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Política Sexta-feira, 25 de Junho de 2021, 10:21 - A | A

Sexta-feira, 25 de Junho de 2021, 10h:21 - A | A

"Sem interesses políticos"

Russi defende que moradores de Santo Antônio prejudicados por falta de escritura sejam ouvidos

Max alertou sobre a necessidade de regulamentar a situação do território para não prejudicar ainda mais os moradores que sofrem com a falta de serviços públicos

Adriana Assunção/VGN

VG Notícias

votação; nova mesa diretora; Assembleia Legislativa; Maxi Russi

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual, Maxi Russi (PSB)

 

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB) defendeu em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (24.06), que os moradores prejudicados com a falta de escritura sejam ouvidos sobre os três projetos de autoria do Poder Executivo, que incorpora área de terras de Santo Antônio do Leverger para Jaciara, Campo Verde e Juscimeira (a 159 km de Cuiabá).

“Não existe uma situação específica de Santo Antônio de Leverger, existe uma área de inconsistência territorial. São três projetos, um já foi aprovado, o deputado Alan fala que é uma área do município de Jaciara. Ali precisa ser feita uma escola e para isso, precisava da aprovação para atender estudantes daquela região”, relatou o presidente.

Segundo Max, o deputado Alan apresentou um projeto cancelando o PL que retira 3 mil quilômetros quadrados do município de Santo Antônio do Leverger (a 35 km de Cuiabá) para incorporar em Jaciara.

“Ele quer que coloque esse projeto na pauta, está na Comissão de Redivisão Territorial, tem o compromisso do deputado Nininho fazer a reunião e tão logo ele faça a reunião, ele vai encaminhar este projeto ao Plenário e a gente vai colocar para apreciação dos deputados”, relatou.

Leia mais: Deputado promete ir à Justiça contra PL que tira área de Santo Antônio e incorpora em Jaciara

Max alertou sobre a necessidade de regulamentar a situação do território para não prejudicar ainda mais os moradores que sofrem com a falta de serviços públicos.

“O que não dá é para os produtores, os estudantes que moram nessa localidade ficarem desassistidas inclusive com as suas escrituras, não dá também, a gente fazer uma discussão sem ouvir quem está na localidade, o morador, aquele que vai a sua roça, que manda seu filho para escola essa pessoa que tem que ser ouvida. Independente dos interesses políticos e eleitorais”, declarou o presidente.

Questionado sobre as críticas recebidas pela Casa por aprovar o projeto no “atropelo”, ou seja, sem discutir com as partes interessadas, Max argumentou que os projetos de autoria do Governo foram devidamente discutidos. Mas, defendeu que a Casa faça a discussão com quem mora na localidade

“A crítica faz parte, mas foi ouvida, são três projetos de leis do Governo, eles fizeram levantamento em campo, ouviram as pessoas e em cima desse levantamento fizeram esse projeto inclusive pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (INTERMAT), que é o órgão responsável por fazer essa disciplina. Agora lógico, sempre vai ter aqueles que se sentem prejudicados, o município no caso de Santo Antônio que se sente prejudicado. Está fazendo o debate, o debate está sendo feito aqui dentro da Assembleia e pode ser mudado isso”, finalizou.

 
 

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