O Partido dos Trabalhadores (PT) busca traçar uma estratégia política para reaproximar o pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com alguns movimentos populares, como o “sertanejo”, que vem sendo explorado pelo presidente e pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
A informação foi repassada pelo coordenador de mobilização social da campanha de Lula, o líder nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Paulo Rodrigues, em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo.
Na entrevista, publicada nesta segunda-feira (13.06), João Paulo afirmou que é necessário um componente social na candidatura de Lula, e pensando nisso eles buscam o apoio do público em diferentes movimentos populares, assim como apoio de artistas.
“Volta, Zezé Di Camargo e Luciano, a fazer campanha com a gente. Precisamos ter figuras como essas. Precisamos identificar como lidar com isso. O que não podemos é jogar todos para o lado de lá”, disse João Paulo.
Ele criticou a aproximação de Bolsonaro com o “sertanejo”, e disse que isso tratou-se apenas de um “oportunismo” por parte do presidente para "ganhar dinheiro" e do agronegócio para ter "dinheiro e armas".
"O Bolsonaro foi com o objetivo de ganhar dinheiro, e o agro, com o objetivo de ter arma e dinheiro. Dois grupos oportunistas que se juntaram”, declarou Rodrigues.
Ainda segundo ele, a estratégia para atrair o público e os artistas será de forma cuidadosa e não “campanha que seja só comício em carro de som”.
“Queremos fazer uma campanha que seja mais colorida, que tenha mais arte, para ter uma estética bonita. Não queremos uma campanha que seja só comício em carro de som”, finalizou.
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