O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, ex-senador Jaime Campos (DEM), afirmou que o irmão, ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), sugeriu que o deputado Eduardo Botelho (PSB), seja o presidente do Diretório Estadual dos Democratas (DEM/MT), para evitar uma crise, após o deputado federal Fábio Garcia (PSB) ter exigido a presidência para se filiar ao partido.
No entanto, segundo Jaime, o deputado federal afirmou a ele, que a presidência foi oferecida pelo presidente da Câmara dos Deputados, e presidente Nacional da sigla, Rodrigo Maia (DEM).
“O Fábio me disse que em nível nacional, o presidente do partido, presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM), ofereceu para ele a presidência do DEM aqui no Estado, inclusive o Júlio Campos fez uma sugestão, que na presidência deveria ser um deputado estadual, a pessoa mais indicada, seria o deputado Eduardo Botelho”, declarou o secretário, durante entrevista à Rádio Capital FM, nesta quinta-feira (23.11).
Sobre a situação, Jaime alertou da necessidade, de ouvir lideranças do partido antes de definir nome do deputado.
“Essa é a decisão nossa, se eventualmente for uma decisão de forma colegiada, de forma consensual, a vinda do Fabinho, é obvio, inclusive que se esclareça, que vamos também fazer uma reunião com o nosso grupo político, nós não podemos desconhecer que nós temos lideranças expressivas, nós temos um timaço histórico, agora você não pode fazer uma composição sem ouvir essas pessoas, daqui a pouco entra o PSB e sai o velho e histórico DEM, insatisfeito com essa prática eventualmente”, ressaltou.
Jaime declarou ainda, que a mudança não deve ser tratada com diferença entre os correligionários: “Não podemos achar que as pessoas que virão, serão mais espertas, que querem dar rasteiras, não faço política dessa forma, faço com respeito, e sobretudo com lealdade”, destacou o democrata.
O democrata voltou a ressaltar que todos do PSB são bem vindos à sigla, mas que primeiro devem se filiar, depois os cargos serão definidos: “Eu, se fosse o amigo Fabinho, escolheria um candidato de forma consensual, até uma pessoa sem mandato que teria mais tempo para trabalhar pelo partido, mas até agora isso é conversa de delegado para bêbado ou de bêbado para delegado, porque até agora não fechou nada, primeiro venha para o time depois vamos compor uma boa chapa”, concluiu.
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