O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos e o governador Mauro Mendes (DEM) realizaram live pelo Instagram nesta quinta-feira (16.04) para um "bate papo" sobre a situação de excepcionalidade causada pela epidemia de Covid-19.
Mauro Mendes ressaltou que o Governo está numa "grande corrida" contra o tempo para tomar todas as providências para que a rede pública do Estado tenha condições de atender os mato-grossenses, que por ventura sejam afetados pelo vírus.
“A rede pública em todo país, e em Mato Grosso não é diferente, trabalha sobrecarregada e para vocês terem uma ideia temos nos hospitais estaduais 77 UTIs, que são os nossos hospitais regionais, a Santa Casa e agora o Hospital Metropolitano. Em breve teremos mais 120 leitos UTIs”, disse Mendes ao citar novos leitos em todo o Estado.
Campos questionou Mendes, como o Estado está conciliando o isolamento social, que é uma recomendação da sáude, com a atividade econômica. Em resposta o governador criticou o “fecha tudo” adotadas pelos prefeitos municipais, principalmente em cidades que não registraram nenhum caso. “Nesse período estamos adotando a forma de trabalho muito pelo bom senso, não sou favorável a nenhuma das duas posturas extremas: nem o ‘fecha tudo’ do ‘para tudo’, e muito menos daqueles que defendem que isso é uma gripezinha. Não podemos olhar o que fizeram em grandes países e achar que a mesma receita deles é a mesma nossa. A realidade populacional é diferente”, respondeu Mendes.
Em tom de brincadeira, Mendes disse: “O pessoal brinca, que esse Covid é tão danado que vai quebrar até hospitais”, se referindo a crise causada pelo Covid-19 que diminuiu até a procura de pacientes por cuidados médicos.
Ao finalizar a primeira parte da entrevista, o gestor respondeu se irá manter o repasse para o Poder Judiciário arcar com as precatórias. Mendes afirmou que o Estado está trabalhando para minimizar os impactos da crise, mas ressaltou que em tempos de crise é preciso reconhecer que sempre há a possibilidade de “todo mundo” ser afetado pela crise.
“Estamos depositando mensalmente aquilo que estava pactuado, se não me engano algo em torno de R$ milhões para o cumprimento de um acordo que nós tínhamos com o Poder Judiciário honrar esse precatório. Nós não podemos dizer ainda se isso vai continuar, estamos vivendo tempos de dificuldade”, respondeu Mauro.
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