O senador Jayme Campos comemorou a aprovação, nesta quarta-feira (13.11), do Projeto de Lei 182/2024, que regula o mercado de carbono e permite que empresas compensem emissões de gases poluentes pela compra de créditos vinculados à preservação ambiental. O texto segue para a Câmara.
“A regulamentação do mercado deve garantir que o sistema seja eficiente, transparente e inclusivo, oferecendo oportunidades não apenas para as grandes empresas, mas também para as pequenas e médias empresas e para as comunidades locais, especialmente aquelas que dependem da conservação ambiental”, destacou o senador.
O projeto aprovado teve a senadora Leila Barros como relatora e, entre as diversas emendas que foram acatadas no parecer, figura a Emenda Nº 40, de autoria do senador Jayme Campos. “Apresentei a emenda que garante isonomia regulatória entre produtos nacionais e importados, de forma a manter uma competição justa, em benefício da indústria nacional e da geração de emprego e renda em nosso país”, afirmou o senador mato-grossense.
Durante fala no Plenário do Senado, Jayme Campos manifestou apoio à Emenda Nº 20, apresentada pela senadora Tereza Cristina, que garante segurança jurídica e proteção à propriedade privada. “Não podemos onerar o campo brasileiro. É preciso uma convergência entre a proteção do meio ambiente e a geração de valor econômico”, enfatizou o senador.
Líder Global – Para Jayme Campos o mercado de carbono oferece ao Brasil a chance de liderar a transição global para uma economia mais verde, justa e sustentável. “O Brasil possui enorme potencial para se tornar um líder global no mercado de carbono. Com sua vasta extensão territorial e rica biodiversidade, o país já desempenha um papel fundamental na absorção de carbono por meio de suas florestas, especialmente a Amazônia”, afirmou o senador de Mato Grosso.
O senador destacou ainda que as iniciativas de reflorestamento, conservação ambiental e proteção de biomas podem ser fontes significativas de créditos de carbono. “Setores como a energia renovável, a agropecuária sustentável, a mobilidade elétrica e a gestão de resíduos têm grande potencial para impulsionar uma economia de baixo carbono no Brasil, gerando inovação, investimentos e empregos”, destacou Jayme.
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