Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Confio na palavra do presidente, disse Lira afirmando que resultado sobre voto impresso deve ser respeitado por todos os Poderes
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou nesta segunda-feira (09.08) que independente do resultado, todos irão respeitar o que ficar definido quanto a PEC que torna obrigatório o voto impresso. Ele disse ainda que teve a garantia de que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), vai respeitar a decisão da Casa.
O Plenário da Câmara dos Deputados analisa nesta semana a proposta e a tendência é ela ser rejeitada, seguindo recomendação da Comissão Especial que analisou a PEC.
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Lira disse que avocou a proposta para o Plenário para que todos os deputados decidam sobre o tema, argumentando que essa pauta não pode dividir os brasileiros e não pode gerar mais instabilidade institucional.
“As instituições precisam serenar, precisam saber que é necessário um autocontrole. (...) É a decisão mais acertada [levar para o Plenário] e Bolsonaro, me garantiu que respeitaria o resultado do Plenário. Eu confio na palavra do presidente da República ao presidente da Câmara”, disse Lira em entrevista ao Jornal da CBN.
O deputado declarou que vem trabalhando para que nesse tema não haja “vencidos e vencedores” para que desta forma possa “pacificar o país”.
“Não legislar é também legislar. Essa discussão passou de todos os limites. Após o resultado, se [a decisão] for de não aceitar o seu prosseguimento, é importante que o STF [Supremo Tribunal Federal] e o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] possam encontrar uma maneira administrativa para serenar as dúvidas mais firmes”, declarou o parlamentar.
Ao final, o presidente da Câmara disse que não vê motivo para questionar as urnas eletrônicas, mas ressaltou que, se há um movimento de desconfiança no processo de votação, é papel da Justiça garantir mais transparência, sugerindo que mais urnas pudessem ser auditadas. Atualmente, a Justiça Eleitoral escolha 100 urnas para serem analisadas após o fechamento das sessões eleitorais.
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