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Política Quarta-feira, 27 de Abril de 2022, 15:02 - A | A

Quarta-feira, 27 de Abril de 2022, 15h:02 - A | A

"Não passa de 1%"

Júlio diz que candidatura de Bivar “constrange” governador e defende “liberação” nos Estados

Segundo Júlio, Bivar não tem viabilidade política: "não passa de 1%"

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O ex-governador Júlio Campos (União Brasil) avaliou o cenário nacional das eleições de 2022 nesta terça-feira (27.04) e sua influência nos Estados, afirmando que a pré-candidatura do deputado federal Luciano Bivar (União Brasil/PE)  à Presidência da República constrange o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), que é possível candidato à reeleição.

Segundo Júlio, Bivar não tem viabilidade política, ocasião em que defendeu, também, que o grupo formado pelo PSDB/Cidadania, União Brasil e MDB avalie também o nome do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), para terceira via.

“Lamento profundamente que nosso presidente nacional, Luciano Bivar esteja pensando ainda em disputar a Presidência, se não viabilidade alguma. Ele já tentou duas ou três vezes a disputa, mas não passa de 1%. Então não vejo neste momento esse quadro”, declarou Campos.

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Para Júlio Campos, a candidatura de Bivar de última hora e “sem nenhum preparo, sem nenhuma base” vai constranger o próprio governador Mauro Mendes (União Brasil), possível candidato à reeleição com apoio do presidente Bolsonaro. “Indiscutivelmente 10% do União Brasil que vai seguir orientação nacional.”

Em sua análise, o ex-governador diz que o único nome para uma possível para terceira via é Ciro Gomes, “isso se o grupo tivesse bom senso”. Já a segunda opção, segundo Júlio, seria voltar com o nome do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (União Brasil), “caso contrário, é melhor liberar o partido, porque será muito mais fácil cada Estado liberar quem quiser para Presidência da República. Será muito mais fácil, porque vai haver uma dissidência muito grande.”

Questionado sobre a hipótese de uma liberação pela nacional do União Brasil, Júlio Campos foi direto em afirmou que o partido seguirá com Bolsonaro, porém, avaliou que o ex-presidente Lula (PT) será um adversário difícil. “80 a 90% do União Brasil é centro direita. Embora eu ache que a eleição está muito disputada e vai ser muito difícil,.Não é fácil ganhar do Lula. Temos que reconhecer.”, observou.

Atualmente, o grupo estuda lançar candidato único à Presidência da República. Até o momento, são cogitados a senadora Simone Tebet (MDB), o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) e do ex-governador João Doria (PSDB/Cidadania). Também circula na imprensa nacional, a possibilidade do União Brasil lançar chapa pura liderada por Sérgio Moro e Luciano Bivar como vice.

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