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Política Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 11:06 - A | A

Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 11h:06 - A | A

Lei mais dura para feminicidas

Com MT líder em feminicídio, deputado quer urgência para projeto que endurece penas

Objetivo do parlamentar é levar o PL para aprovação e sanção presidencial até 2026

Arielly Barth/VGN

O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), conhecido como Emanuelzinho, está em busca de assinaturas na Câmara dos Deputados para que o Projeto de Lei 797/2025 tramite em regime de urgência. A proposta, apresentada por ele em março, prevê o endurecimento das penas para condenados por feminicídio e crimes de violência doméstica.

O objetivo do parlamentar é levar o texto diretamente ao plenário, evitando o trâmite tradicional nas comissões, e conseguir a aprovação e sanção presidencial até 2026.

Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (24.04), Emanuelzinho destacou que Mato Grosso lidera os índices de feminicídio no país, segundo dados recentes de segurança pública. “A gente tem que preservar e assegurar a vida e a integridade física das mulheres que muitas vezes estão aterrorizadas em Mato Grosso, porque as medidas protetivas não estão dando conta de dar a garantia que elas esperam", afirmou.

O projeto estabelece que condenados por feminicídio cumpram no mínimo 75% da pena em regime fechado, se forem réus primários; reincidentes cumpram ao menos 80% da pena antes de qualquer possibilidade de progressão; A progressão de regime esteja condicionada à participação em programas de ressocialização e à realização de exame criminológico; em casos de violência doméstica ou feminicídio, o condenado não poderá progredir de regime automaticamente, como ocorre atualmente.

Hoje, a Lei de Execução Penal permite a progressão de regime após o cumprimento de 55% da pena. Para Emanuelzinho, é preciso garantir que os condenados fiquem mais tempo presos. 

“[O PL] prevê que o cidadão, ao ser preso por crime de violência doméstica ou feminicídio, não haja progressão de regime. Então, tem garantia que as pessoas fiquem dentro do cárcere. Não está havendo ressocialização. O projeto assegura que quem comete esse tipo de crime cumpra a pena de forma mais rígida”, defendeu.

O projeto aguarda análise das comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Caso consiga as assinaturas necessárias, poderá ir diretamente ao plenário.

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