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Política Sábado, 19 de Dezembro de 2020, 08:32 - A | A

Sábado, 19 de Dezembro de 2020, 08h:32 - A | A

Marco Regulatório

Júlio alerta que baixada cuiabana pode ficar “chupando dedo” se Ferrogrão for viabilizada antes da Ferronorte

A polêmica começou na terça-feira (15.18) quando o senador Jayme Campos (DEM), irmão de Júlio, se posicionou contra o Marco Regulatório apenas para a Ferrogrão

Adriana Assunção/VG Notícias

O ex-governador Júlio Campos (DEM) se envolveu em uma discussão nessa semana em defesa da Ferronorte, que contempla a baixada cuiabana e o médio norte mato-grossense. A polêmica começou na terça-feira (15.18) quando o senador Jayme Campos (DEM), irmão de Júlio, se posicionou contra o Marco Regulatório apenas para a Ferrogrão, em detrimento as demais ferrovias, incluindo Ferronorte. Para os irmãos Campos, a Ferronorte – que é concessão da empresa Rumo Logística – precisa apenas ser estendida para a região Norte, passando por Cuiabá. Enquanto a Ferrogrão ainda está no papel.

“Terça a noite surgiu um PL do Governo Federal defendido pelo líder do Governo para votar sem pauta, uma autorização para o Ministério do Transporte, autorizando a concessão das ferrovias, o senador Jayme falou: como vai autorizar direto se nós já temos um processo da Ferronorte que é uma empresa da Rumo, que está há dois anos esperando autorização com dinheiro em caixa, R$ 6 bi , para iniciar a ferrovia que ligango Rondonópolis, Cuiabá, Nobres até Lucas do Rio Verde e não consegue a concessão e o ministro Tarcísio só enrolando”, declarou Júlio.

Júlio começou um movimento na Federação do Comércio - denominado Ferronorte já em Cuiabá - visando chamar atenção dos outros políticos de Mato Grosso. Segundo o democrata, se sair uma concessão nova de Sinop para cima a baixada cuiabana vai ficar “chupando dedo” e mais uma vez vai ficar sem a ferrovia. 

“O grupo empresarial das multinacionais entre elas o Grupo Amaggi e todas essas grandes empresas que compra soja em Mato Grosso está tentando viabilizar uma nova ferrovia, a Ferrogrão, saindo de Sorriso para porto de Miritituba-PA, onde o grupo Maggi tem um porto. É um projeto válido? É, é importante? É, mas não pode passar na frente do nosso. Como você vai autorizar o ministro Tarcísio soltar a concessão lá em cima sem a nossa aqui em baixo que está pronta”, destacou Júlio.

Júlio conta que foi criticado por alguns moradores de Alta Floresta: “Muitos não entenderam, pensaram que estamos contra o Nortão e não é! Ninguém fez mais pelo Nortão do que Jayme e Júlio Campos, eu há 32 anos, fiz 870 quilômetros de asfalto, ligando Cuiabá, Sinop e Alta Floresta, naquele tempo era um desafio fazer 100 quilômetros, eu fiz 870, Jayme levou a linha de transmissão de energia elétrica de Cuiabá até Alta Floresta”, explicou.

Marco Regulatório - O novo marco para o Transporte Ferroviário no Brasil prevê o pacote único a regulamentação de ferrovias – que em Mato Grosso contempla a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), a Ferrogrão e a Ferronorte – que estão em estágios diferentes.

 
 

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