O senador Jayme Campos (União-MT) afirmou em entrevista nessa segunda-feira (30.05), que ainda não acredita em um cenário de terceira via. Jayme indicou que o União Brasil terá um posicionamento estadual sobre o projeto do deputado federal Luciano Bivar (União-PE), que lança nesta terça-feira (31) sua candidatura à presidência da República, no Centro de Convenções, em Brasília.
Jayme espera que Bivar entenda as tratativas estaduais. Atualmente, Bivar preside o União Brasil, partido que nasceu da fusão do PSL com o DEM.
“A candidatura dele foi lançada, agora, se vai até o fim, não sei. Esse assunto vai ter que ser discutido internamente no Diretório Regional, para ver qual o encaminhamento, para nosso partido fazer. A visão que tenho em nível nacional de que com a candidatura do Luciano Bivar, ele terá que entender perfeitamente que cada Estado tem seus problemas regionais e não poderia em hipótese alguma fazer uma forçação de barra, nesse caso para fazer o apoiamento”, declarou o senador.
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Campos reiterou seu respeito pela candidatura de Bivar, porém, defendeu levar as condições políticas estaduais, que até o momento, indicam uma troca de apoio entre a pré-candidatura à reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) com a possível reeleição do governador Mauro Mendes (União).
“Bivar é uma candidatura que está sendo lançada praticamente na última hora, não é por isso que certamente não teremos que respeitar, entretanto, é um assunto que está sendo discutido regional, que levaremos para a nacional para não passarmos certamente como traíra”, destacou.
Questionado sobre reeleição, as chances eleitorais do presidente Jair Bolsonaro, que conforme as últimas pesquisas, perde para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jayme foi enfático: “Você não pode subestimar adversário, em política, não tem aquela velha história, ganhar por participação, você ganha muitas vezes e se perde até no próprio dia, eu já vi vários casos, nesse caso eu acho que ainda está muito obscuro, a questão da presidência. Temos dois nomes que ninguém pode desconhecer, que está forte, um é o Lula e o outro é o Bolsonaro. Esse é o cenário, eu não vejo o tal da terceira via por enquanto, mas política é muito dinâmica, temos que aguardar”, encerrou.
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