O senador Jayme Campos (União Brasil) voltou a defender o fim do que chamou de ‘cabo de guerra', entre a esquerda e a direita no Brasil porque “quem vai pagar a conta é o cidadão brasileiro”. Em entrevista ao programa “Bom Dia Mato Grosso”, da TV Centro América, afiliada da Rede Globo, ele pregou a união, de toda as classes sociais e dos agentes políticos, sobretudo, união dos poderes em defesa dos interesses maiores da sociedade.
“Só assim vamos poder melhorar a questão da educação, da saúde, da infraestrutura, da geração de emprego e renda. Não podemos ficar nesse cabo de guerra, pois quem perde a população brasileira" – disse o político, que já foi prefeito, governador do Estado e senador em dois mandatos.
Ao comentar os atos ocorrido em 8 de janeiro, em Brasília, criticou o movimento atribuído aos partidários de Jair Bolsonaro, que resultou na invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e também da sede do Supremo Tribunal Federal: “Me parece que ali não houve só vandalismo, mas também terrorismo” – disse, ao citar o caso de um atentado frustrado com bomba em caminhão de combustível nas imediações do Aeroporto Juscelino Kubistschek.
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Na entrevista, Jayme disse que é favorável as manifestações “desde que sejam de forma civilizada” – o que não aconteceu. Lamentou a destruição de obras de artes e também monumentos culturais. “Eu espero que daqui para frente possamos pacificar o Brasil” e que o país possa “voltar ao seu Estado democrático de direito em toda sua plenitude” – frisou, ao lembrar que a atitude dos bolsonaristas vem sendo rejeitada por 85% da população brasileira.
“Quero crer que o Governo terá capacidade suficiente para buscar harmonia não só dos poderes, mas, sobretudo, pacificar a própria sociedade brasileira” – acrescentou. Segundo Jayme Campos, é importante que a parte revoltada aceite o resultado da eleição. “Quem disputa eleição sabe que perde ou ganha” – disse.
Jayme citou ainda o desgaste do pais com o pleito presidencial do ano passado e afirma que a partir de 2023 é tempo de 'arrumar a casa'. Para ele, “chegou o momento de a gente fazer um freio de arrumação. Disse que neste momento, todo mundo tem que ceder e o que não pode “é continuar esse clima de eleição, com ânimos acirrados, pois o pleito já acabou tem 90 dias praticamente".
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