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Política Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 10:03 - A | A

Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024, 10h:03 - A | A

Câmara de Cuiabá

Marcrean critica Comissão de Ética por acelerar processo para cassá-lo ao invés de investigar morte de paciente

Segundo Marcrean, um procedimento administrativo foi aberto contra o médico

Adriana Assunção & Gislaine Morais/VGN

O vereador Marcrean Santos (MDB) afirmou em entrevista nesta terça-feira (03.12), que a Comissão de Ética estava acelerando o processo por quebra de decoro parlamentar, que poderia cassar seu mandato. Ele é acusado de cometer abuso de autoridade contra o médico Marcus Vinícius em junho deste ano.

A declaração foi após a decisão do juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, que determinou a suspensão do processo de cassação.

“Quero deixar bem claro, eu fui ao Pronto-Socorro para ver se conseguiria salvar uma vida. O médico me ignorou, ele era responsável pela unidade extensiva e criou esse imbróglio que criou. E na Comissão de Ética, o encaminhamento dos nossos advogados foi cerceado por vários motivos. A Comissão estava acelerando o tramite para que pudesse vim para o Plenário”, afirmou Marcrean Santos.

Ele criticou os colegas da Câmara Municipal por tentar cassá-lo enquanto buscava salvar uma vida. Em seu entendimento, os vereadores deveriam dar suporte a ele contra um médico que, segundo ele, cerceou o direito de informação à família. Marcrean alega que tinha vínculo de amizade com a vítima [Vilma] e que foi acompanhado na unidade com a família da paciente.

“Por tentar salvar uma vida, a Câmara por meio da Comissão de Ética, quer cassar meu mandato. O que vale mais nesse momento: a vida que se foi. Eu não estou vendo a Câmara preocupada porque aquela mulher entrou no Pronto-Socorro, ficou 30 dias desassistida e tem documento que comprova a situação de maus-tratos e que ninguém está preocupado em saber o que levou a causa da morte daquela mulher “, relatou.

Marcrean também chamou atenção para o atendimento oferecido à paciente Vilma. Segundo ele, um procedimento administrativo foi aberto contra o médico e a família irá acioná-lo na Justiça.

“Uma das coisas que mais me chama atenção é que, segundo a família, os médicos deveriam ter chamado a família para falar: é uma cirurgia de risco, vocês autorizam ou não. O médico não chamou a família, abriu a mulher, entubou a paciente e convidou a família só para assistir a morte. Depois de duas horas que a família esteve lá, a mulher foi a óbito. E aí, a Câmara não tem interesse em investigar isso”, questionou.

O processo por quebra de decoro contra o vereador Marcrean Santos perdeu o objeto com fim do ano legislativo, no dia 22 de dezembro.

Leia também: Justiça manda suspender investigação contra vereador de Cuiabá

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