O vereador Jero Neto (MDB) rebateu a fala da vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado (União), que usou um termo xenofóbico para expor os problemas com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Rosy afirmou que o Executivo está querendo "enfiar goela abaixo" a LDO e que "a baianada que está acontecendo nas peças orçamentárias”.
Jero chamou atenção da parlamentar ao destacar que xenofóbico é crime. Ele pediu respeito ao ler o significado de xenofobia, considerada preconceito, discriminação ou aversão a pessoas consideradas estrangeiras ou pertencentes a outras culturas, etnias ou nações.
“Muitas vezes a gente não pode concordar com alguns fatos, com umas palavras, que são direcionadas. A xenofóbico, que é crime hoje, instituído por uma lei federal. A qual a vereadora citou baianada, mas é um crime da Lei Federal. E peço que os nobres [colegas de Parlamento] possam ter mais atenção nas palavras citadas”, manifestou.
O emedebista pediu desculpa à população baiana em nome da Câmara Municipal: “Peço respeito! E que os baianos possam desconsiderar essa fala dos nobres. Estamos aqui para lutar por uma cidade melhor com respeito a cidadão várzea-grandense e brasileira”
Rosy chegou a pedir perdão pela fala ao lembrar que seu compadre é baiano.
A declaração também gerou reação do vereador de Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos). Em suas redes sociais, o vereador destacou sua origem baiana ao criticar o termo pejorativo.
“A vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado, usou um termo pejorativo para expor os problemas com o projeto de LDO. Gostaria de em nome da minha mãe Dona Nenzinha e meu Pai Sr Adão ambos que nasceram na Bahia que a vereadora tenha respeito com o povo Baiano.”
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