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Política Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 08:18 - A | A

Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 08h:18 - A | A

Fim da saidinha

Governador de MT diz que lei brasileira é “muito frouxa” e defende mais rigor

Ele defendeu o projeto que acaba com "saidinha" de presos

Rojane Marta & Angelica Gomes/VGN

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), diz ser favorável ao projeto aprovado pelo Senado Federal que visa abolir as saídas temporárias de presos em regime semiaberto, conhecido popularmente como "saidinha". Em entrevista nessa quarta (21.02), Mendes reiterou sua posição sobre a necessidade de reformar as leis brasileiras para lidar de forma mais eficaz com a criminalidade.

"Claro que eu concordo. Eu sempre disse, e vou continuar repetindo, que a lei brasileira é muito frouxa para combater a criminalidade", afirmou o governador.

Mendes destacou que, ao longo das últimas quatro décadas, os índices de criminalidade só aumentaram no Brasil, sem qualquer indicador de redução. Ele ressaltou que, embora haja investimentos em segurança por parte dos governos estaduais e federal, o cenário da criminalidade persiste em piorar.

"Essa saidinha não tem cabimento. O cidadão sabe que se ele praticou um crime, ele vai pagar e tem que pagar de maneira dura", enfatizou Mauro Mendes.

Ele argumentou que é fundamental desestimular a cultura da impunidade que se instalou no país, reforçando a ideia de que a penalização deve ser efetiva e rigorosa para promover uma mudança de comportamento na sociedade.

Entenda - O projeto aprovado pelo Senado Federal marca um endurecimento na execução da pena e conta com amplo apoio popular devido à crescente preocupação da sociedade com a segurança pública. Além de abolir as saídas temporárias, a proposta prevê a realização de exames criminológicos para progressão de regime e estabelece regras para o monitoramento de presos com o uso de tornozeleiras eletrônicas.

A manifestação do governador Mauro Mendes alinha-se com a postura adotada por outros representantes políticos do Estado, como os senadores Jayme Campos e Margareth Buzetti, que votaram a favor do fim do benefício. A decisão do Senado Federal agora segue para análise na Câmara dos Deputados, onde o projeto já havia sido aprovado em 2022.

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