O deputado estadual, Ondanir Bortolini, popular Nininho (PSD), disse nesta quinta-feira (1º.11) que muitos moradores de Mato Grosso “mentiram” ao realizar cadastro de programas sociais do Governo, visando recebimento de auxílio, como por exemplo Auxílio Brasil de R$ 600, e estão “fugindo” de responder perguntas do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo ele, essa omissão irá prejudicar vários municípios na questão de recebimento de recursos públicos.
O parlamentar declarou que o questionário do Censo 2022 é muito complexo, mas que com esse documento oficial, segundo Nininho, é possível que o Governo Federal realize “mapeamento” das informações, podendo inclusive utilizar para corte de benefícios sociais.
“Quero fazer um alerta aos prefeitos. A situação que está nosso país, esses auxílios criados, as pessoas que se cadastraram, não querem responder ao Censo. Depois de 11 anos, o IBGE recadastrando a população, a maioria dos municípios estão conseguindo atingir a meta para manter o seu índice porque a população não quer falar. Eles não querem ser entrevistados porque vai se contradizer com o que disse para poder receber benefício do Governo”, disse o deputado.
Ele acrescentou: “Ele [cidadão] foi lá se cadastrou dizendo que não tem renda, muitas vezes algo que não é real. Cadastrou para ter o benefício e agora se ele for dizer a realidade no Censo, que é cadastro complexo, automaticamente vai se contradizer no que foi apresentado no cadastro do Governo e isso vai fazer com que perca o auxílio, podendo ser até penalizado”.
Ainda segundo Nininho, existe município em Mato Grosso que tem mais de 25% da população omisso e não quer ser entrevistada. “Tem município que tem mais de 25% da população omisso e não quer ser entrevistada. O que vai ocorrer? O município vai perder receita porque o índice depende da população para ele ter participação no recebimento do recurso”, finalizou.
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