O deputado Rafael Ranalli (PL) apareceu armado na convenção do Partido Liberal em Várzea Grande, para anunciar o nome de Flávia Moretti (PL) como candidata da oposição no município. Questionado sobre o uso da arma no ambiente político, o parlamentar afirmou que
"Sou policial federal e eu tenho porte de arma 24 horas, se acontecer alguma coisa o primeiro que vai agir sou eu", afirmou o deputado. "A função do cidadão de bem armado é proteger os demais, nós estamos aqui, em cinco pessoas, e quem vai proteger sou eu, por eu ser policial me deu vontade de ser político, eu vejo que a política é uma forma de proteger", justificou o parlamentar.
Rafael Ranalli também rebateu sobre a “indireta” que o presidente Lula deu no ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que não entregou as obras do Colinas Douradas em Várzea Grande.
"Eu acredito que teve muita obra entregue pelo Bolsonaro, não vamos discutir quantia de obras, se não eu cito a transposição do Rio São Francisco, vai ficar uma guerra de narrativa, tem que se lembrar que é uma obra de Estado, não é uma obra de Governo, até me espanta esse negócio de falar essa obra é minha ou é sua, não é, a obra é da população”, comentou.
O deputado também falou sobre as manifestações contra o presidente Lula, que registraram baixa adesão na manhã de quarta-feira (31.08). Pequenos grupos de manifestantes ficaram na frente do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, em protesto contra a visita do presidente.
"A direita trabalha, ontem a visita foi no meio da tarde, o cara de direita está trabalhando, não está vagabundeando", afirmou. "Se você ver, a maioria das manifestações bolsonaristas é no fim de semana, não é em horário de trabalho", comentou.
Questionado sobre as manifestações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso que ocorreram durante a semana, Ranalli disse que as manifestações ocorreram no meio da semana porque o ex-presidente tem muito apoio no Estado.
"Mas aí você tem um presidente que tem quase 70% de votos em Mato Grosso, até pela proporção você vai ter mais gente", afirmou.
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