Ministério da Economia
Empresário é investigado por integrar “gabinete paralelo” que prestava assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro
A Comissão Parlamentar Inquérito do Senado (CPI da Covid) aprovou nesta quarta-feira (23.06) a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático de 12 empresas de propriedade do empresário Carlos Wizard.
Wizard é apontado como um dos membros do “gabinete paralelo”, grupo que prestava assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas de enfrentamento à pandemia.
O empresário foi convocado para prestar depoimento na semana passada na CPI, mas não compareceu mesmo conseguindo no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele ficasse em silêncio e não produzisse provas contra si no depoimento. Diante disso, os membros da CPI pediram a apreensão do passaporte e a convocação coercitiva de Wizard. Ele é aguardado para depor no próximo dia 30 de junho.
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Antes disso, a Comissão aprovou no começo do mês quebra de sigilo telefônico e telemático do empresário. O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou dos requerimentos que pedem a quebra de sigilo das empresas ligadas ao empresário.
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Segundo ele, a transferência dos dados é necessária porque “permitirá delimitar os exatos contornos da participação das empresas ligadas a Wizard nas discussões acerca das medidas para combater à pandemia”.
A Comissão determinou a quebra do sigilo das seguintes empresas: Smartkids Brasil-Livros e Consultoria; Orion Consultoria Empreendimentos e Participações; Central Brasileira Participações; Ccvl Participações; Vcm Participações; Evian Administração de Imóveis Próprios; Aloha International Comércio de Cosméticos; Cwmv Sistema de Escolas; Vip XVIII; Castelo Ensino de Língua Inglesa; Topper; e R Trade Center 1 Empreendimentos Imobiliários.
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