O delegado-geral da Polícia Judiciária de Mato Grosso (PJC), Mário Dermeval, afirmou ao VG Notícias, que já solicitou a Corregedoria Geral da PJC, para averiguar quem vazou as imagens do empresário Valdir Piran, sem camisa e com as calças desabotoadas, durante sua prisão em Brasília, nessa terça-feira (22.10).
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Sobre uma ligação que o governador Mauro Mendes (DEM), teria feito a ele questionando a divulgação de imagens do empresário, o delegado-geral negou, mas disse que houve questionamento sim, porém, não citou de onde partiu.
Mário disse que as operações precisam ser gravadas por questão de segurança, mas não aprova o vazamento e já solicitou apuração na Corregedoria. “Na realidade eu pedi para que esses fatos fossem apurados, porque a diretoria da Polícia Civil não concorda com a divulgação dessas imagens”.
Sobre o delegado Rafael Scatolon que acompanhou a prisão de Valdir Piran ser o mesmo que foi afastado das investigações das escutas ilegais conhecida em Mato Grosso como “grampolândia pantaneira”, Mário Demerval defendeu Scatolon. “O doutor Rafael aparece nas gravações, mas ele não tem culpa. Eu sempre filmei, mas nunca divulguei. O doutor Rafael também filmou por questões de segurança, agora a divulgação que é condenável. Doutor Rafael é um excelente delegado, competente e um dos melhores que temos no Estado. Não houve queixa da condução dele, mas sim do vazamento de imagens”.
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