Os senadores retomaram na manhã deste sábado (02.02), a eleição para escolher o novo presidente da Casa. A reunião é presidida por José Maranhão (MDB-PB), senador mais velho entre os demais.
Nesta madrugada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, atendeu pedido dos partidos Solidariedade e MDB e determinou que o voto para escolher o presidente do Senado deve ser aberto. Leia mais: Toffoli determina que voto para novo presidente do Senado será secreto
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) fez a leitura do voto na íntegra no Plenário, antes de iniciar a votação.
Oito candidaturas foram colocadas para apreciação, são elas: Alvaro Dias (Pode-PR), Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Major Olímpio (PSL-SP), Renan Calheiros (MDB-AL), Reguffe (sem partido-DF) e Esperidião Amin (PP-SC).
Atualizada às 11h30min - Os senadores defendem que o voto seja por meio de cédula e não por meio eletrônico.
A senadora de Mato Grosso Selma Arruda (PSL), disse que com o voto por meio de cédula, mesmo sendo secreto, ela irá declarar abertamente em quem votou.
Atualizada às 11h45min - Decidido, a votação, apesar de secreta, será em cédulas, com exceção da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que votará no painel eletrônico.
Atualizada às 11h52 mim - Mara Gabrilli explicou aos senadores que pode votar em cédula, porque tem uma pessoa de confiança que irá ajudá-la, segundo ela, adota esta prática desde as suas votações na Câmara dos Deputados. "Eu queria agradecer a deferência e dizer ao senhor que não acho justo, de forma alguma, mudar uma decisão por minha casa. Então, eu me adapto ao tipo de votação e acho que eu não posso ser alguém que vá mudar uma decisão do Plenário ou um formato por conta da minha condição. Hoje eu me viro aqui, voto como todos vocês e, futuramente, se precisarmos aprimorar a acessibilidade, eu também vou colaborar para que isso aconteça. Na Câmara, quando havia cédula, eu já votava em cédula. Isso me resguarda o voto. Se eu quiser anunciar ou não o meu voto, é uma outra história. Mas isso resguarda o sigilo do meu voto mesmo em cédula." disse.
Atualizada às 12h03min - Senadora Simone Tebet (MDB-MS) acaba de se inscrever para também disputar a Presidência do Senado. Nove concorrem.
Atualizada às 13h09min - Alvaro Dias retira sua candidatura à Presidência do Senado, segundo ele, para não dividir votos. "Não quero ser responsável pela eleição do Renan Calheiros. Não posso ser candidato à presidência do Senado, não serei candidato à presidência do Senado, porque, se mantiver a minha candidatura à presidência do Senado, poderei ser responsabilizado pelo resultado que a população brasileira não deseja. Noventa e quatro por cento da população brasileira, lastimavelmente, meu amigo Renan, não desejam a sua eleição à presidência do Senado." disse Alvaro, ao fazer um alerta aos colegas senadores da necessidade de renovação e alternância no poder da Casa.
Alvaro ainda disse: "Fala-se muito na velha política, combate-se demais a velha política, mas ela sobrevive. Ela está muito viva nesta Casa. A sessão de ontem foi a fotografia da velha política. Ela invade as madrugadas nos conchavos, nas barganhas, nas negociatas. Ela não foi expulsa nas urnas, lastimavelmente. Aqueles que imaginaram que os votos expulsaram a velha política no Brasil com a renovação que ocorreu se equivocaram. A luta deve continuar. O voto secreto não é velha política. O Supremo Tribunal, que assegura o voto secreto, avaliza a velha política".
Atualizada às 13h28min - Major Olímpio (PSL-SP) também retira sua candidatura para evitar que uma divisão favoreça Renan Calheiros.
Atualizada às 13h44min - Davi Alcolumbre pede para Simone Tebet (MDB-MS) retirar sua candidatura. O pedido foi prontamente aceito, além de retirar sua candidatura Simone Tebet declarou apoio ao Alcolumbre.
Agora, a Presidência do Senado passa a ser disputada por seis: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Renan Calheiros (MDB-AL), Reguffe (sem partido-DF) e Esperidião Amin (PP-SC).
Atualizada às 14h41min - A votação é iniciada. Jayme Campos (DEM) e Selma Arruda (PSL), foram designados pelos seus respectivo partidos para acompanharem a votação.
Vence quem alcançar maioria absoluta de votos. Caso isso não ocorra, haverá 2º turno com os dois mais votados.
Atualizada às 15h37min - Começa a contagem dos votos. Duas cédulas estavam fora dos seus envelopes. Foram identificados 80 envelopes. Os senadores fazem conferência para ver se há envelopes vazios, precisam ter 81 votos - ou seja, 81 cédulas.
Senadores tratam as cédulas fora dos envelopes como "voto fraudulento", e pedem para que esses dois votos sejam anulados.
Atualizada às 15h55min - Senadores defendem nova votação Leia mais: Após voto a mais, votação para presidente do Senado é anulada
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