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O vereador Carlino Neto (PV), negou ao 
oticias haver qualquer contradição no fato de ser membro do Sindicato dos Servidores Públicos de Várzea Grande e assumir a liderança da prefeita Lucimar Campos (DEM), na Câmara Municipal. Segundo ele, o desafio de intermediar o diálogo entre o Poder Executivo e Legislativo é visto com muita tranquilidade.
“Vejo com muita tranquilidade pelo fato de eu ter sido escolhido pelos colegas e pelo Executivo, em virtude da minha bagagem extensa como servidor público. Eu sou procurador, eu fui secretário da controladoria geral, me sinto preparado para intermediar o diálogo entre o Executivo e o Legislativo e também com a categoria a qual eu represento, que são os servidores públicos”, afirmou o vereador.
Segundo Carlino, a escolha de seu nome teve respaldo dos 21 vereadores e do Executivo: “Fui escolhido pelos 21 vereadores, sou servidor e jamais deixarei minha função de servidor, não deixei de ser servidor para assumir essa função, continuo lutando pelos servidores”, destacou o vereador.
Sobre o "polêmico" projeto de Lei 131/2017, do Poder Executivo municipal, que modifica a base de cálculo de remuneração para subsídio do décimo terceiro salário, aprovada em plenário, mas com voto contrário do vereador, Carlino afirmou que na sua função como líder, deverá separar o “joio do trigo” e garantiu que sempre estará ao lado do servidor.
“Não vejo como contradição até porque eu fui o relator desse projeto. Meu parecer é extenso, com muita tranquilidade e ele é perfeitamente e decididamente contrário, votamos eu e mais seis vereadores com plena convicção, mas só que não tem nada a ver uma coisa com outra, temos que separar o joio do trigo. Sou servidor, estarei sempre ao lado dos servidores, e a condição para com o Executivo é que seja ampliado o canal de debate”, concluiu.
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