O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM) em entrevista a imprensa, nesta quarta-feira (14.10) reafirmou a declaração do secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, que é impossível diminuir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da energia elétrica, porém, sinalizou que não desistirá de pleitear um ICMS diferenciado no período mais quente.
Gallo argumentou que o imposto gera R$1,5 bilhão por ano para Mato Grosso. Por outro lado, Botelho quer levar a discussão para Assembleia após um aumento no consumo e elevação do preço da energia, ocasionado pela "forte onda de calor" que atinge Mato Grosso, num período de escassez financeira em razão da pandemia Covid-19.
“Realmente ele já disse isso. O ICMS ele é um ICMS que atende não só o Estado, mas como os municípios e partir de janeiro nós vamos fazer uma discussão, inclusive nós, a Assembleia, vamos chamar para a discussão para ver se pelo menos a gente faz um ICMS diferenciado naquele período que é mais quente, o consumo é muito alto. As pessoas gastam mais. Então vamos fazer essa discussão sim”, disse Botelho.
Já em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa que tramita na Casa de Leis, Botelho afirmou que os trabalhos foram suspensos por causa da pandemia de novo coranavírus e pelo período eleitoral: “Ele vai sim ser reaberto assim que acabar as eleições”, disse o presidente da AL/MT.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).