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Bezerra disse ainda que apenas com realização de nova Convenção Partidária o MDB pode decidir se deixa ou não base de Mauro
O presidente do Diretório Estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, afirmou nesta quarta-feira (21.07), que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), perdeu a oportunidade de se aproximar da base do partido e também dos prefeitos do interior, ao não comparecer ao encontro da legenda, ocorrido na última segunda-feira (19.07), em Chapada dos Guimarães.
Segundo ele, foi um equívoco Emanuel achar que o encontro foi direcionado ao governador Mauro Mendes, e que políticos de outras legendas também compareceram ao encontro para “fomentar ainda a reunião e a importância do MDB” em nível de Estado.
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“O encontro foi promovido pelo partido. Eu conversei com ele (Emanuel) e me perguntou: o encontro é promovido pelo governador ou pelo partido? Eu disse: pelo partido, e nós chamamos várias autoridades de outros partidos. Teve dois senadores, deputados federais de outros partidos. São todos bem vindos para falar no nosso encontro. Foi um equívoco do Emanuel. Sinto muito, ele é uma liderança expressiva do nosso partido. A presença dele era muito importante, mas foi um equívoco dele imaginar isso (reunião era do governador)”, declarou Bezerra.
O emedebista acrescentou: “Ele (Emanuel) poderia ter conversado com todos os prefeitos que estavam lá. Aproximar da base do partido. Ele é uma liderança importante do MDB e é importante que esteja conectado com a base do partido e ele perdeu a oportunidade de fazer isso”.
O deputado disse que membros do MDB, que não simpatizam com Mauro Mendes, assim como Pinheiro, compareceram ao encontro e receberam o governador, e que um possível rompimento com o democrata só poderá ocorrer com a realização de uma Convenção Partidária e nela for aprovada a saída do partido da base do Governo.
“Nem todos que estavam no encontro gostam do governador, mas foram lá e receberam o governador. Nós temos aliança com Mauro marcada pela convenção e enquanto essa decisão da convenção perdurar a aliança continua. Só outra convenção do partido pode mudar isso. Não podemos fazer política com fígado, temos que fazer com a cabeça”, finalizou.
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