O vereador Paulo Henrique (MDB), alvo da “Operação Ragnatela” que investiga a influência do parlamentar na liberação de licenças na Prefeitura de Cuiabá para o Comando Vermelho, faltou a sessão desta terça-feira (16.07).
O parlamentar deveria retornar à sessão desta terça (16), pois conforme consta do documento de licença, o prazo da expirou na última sexta-feira (12). A licença de 31 dias, foi requerida na sessão do dia 11 de junho, momento em que o vereador afirmou que usaria o período para montar sua defesa.
Durante a sessão foi lida justificativa de falta apresentada em plenário pelo vereador. Com a leitura e aprovação do requerimento, o vereador não terá desconto dos seus salários.
A operação foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco), no dia 05 de junho, e no dia seguinte, o parlamentar não compareceu à sessão ordinária. A ausência do parlamentar foi justificada pelo seu Gabinete, conforme leitura feita pelo vereador Rogério Varanda (PSDB). Na ocasião, o gabinete justificou que Paulo Henrique está a serviço do mandato.
Operação Ragnatela
Foi constatado durante as investigações que o parlamentar agia diretamente na prefeitura de Cuiabá, fazendo intermédio entre os faccionados e os agentes responsáveis pela fiscalização dessas casas noturnas, onde era concedido de forma ilegal autorização para a realização dos shows. Em contrapartida, o vereador, supostamente, recebia benefícios financeiros em troca dos “favores”.
Durante o cumprimento do mandado, o parlamentar teve um veículo Jeep Compass apreendido.
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