O Ministério Público do Estado (MPE), por meio do promotor da 2ª Promotoria Criminal, Jorge Paulo Damante Pereira, solicitou novas diligências em relação ao inquérito complementar sobre a morte do advogado Roberto Zampieri, 56 anos.
No início do mês de julho, a Polícia Civil havia concluído o inquérito e indicado o fazendeiro e veterinário Aníbal Manoel Laurindo, 66 anos, pelo crime de homicídio qualificado "pela paga ou promessa de recompensa", quando a morte é encomendada, e pela "traição de emboscada", quando a vítima tem sua defesa dificultada.
Contudo, o MP solicitou que novas informações sejam esclarecidas. O advogado Zampieri, foi morto a tiros no dia 5 de dezembro, em frente em seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Conforme o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, Aníbal mandou matar o advogado Zampieri devido ao um processo civil de uma disputa de terra no município de Paranatinga, a 254 km de Cuiabá, avaliada em aproximadamente R$ 100 milhões,
Já foram denunciados pelo crime o pistoleiro Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como intermediador e o financiador, o coronel da reserva do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini.
Leia mais - Advogado Roberto Zampieri é executado em Cuiabá