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Penal Quarta-feira, 28 de Agosto de 2024, 14:10 - A | A

Quarta-feira, 28 de Agosto de 2024, 14h:10 - A | A

prisão mantida

Juiz mantém prisão de suspeito de matar e queimar corpo de motorista de aplicativo em VG

Corpo do motorista de aplicativo foi encontrado porta-malas do seu veículo, ambos carbonizados

Lucione Nazareth/VGNJur

O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, manteve a prisão de Thiago da Silva Almeida, denunciado por matar o motorista de aplicativo Jonas de Almeida Silva em março de 2019, em Várzea Grande. A decisão é dessa terça-feira (27.08).

A defesa de Thiago da Silva entrou com Embargos de Declaração contra a decisão que indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva. No pedido afirmou que a decisão em que manteve sua prisão preventiva restou calcada nos fundamentos já lançados pela Primeira Câmara do Tribunal de Justiça por ocasião do julgamento do Recurso em Sentido Estrito, indicando fundamentação genérica.

Pontuou, também, que a decisão restou omissão com relação a revisão da prisão disposto no artigo 316 do CPP, no qual estabelece que os magistrados devem reavaliar as prisões preventivas a cada 90 dias.

Em sua decisão, o juiz Jorge Alexandre Martins afirmou que o pedido de revogação da prisão foi devidamente analisado, com a devida apreciação dos argumentos apresentados pela defesa, bem como dos elementos constantes dos autos.

O magistrado destacou ainda que além da menção da decisão proferida pela Primeira Câmara do TJMT, que decretou a prisão do réu, “restou reforçado por este Juízo a ausência de qualquer alteração fática nos autos desde a prolação da referida decisão”.

“Além disso, pontuou-se que elementos que embasaram a decisão do Tribunal de Justiça permanecem inalterados e os fundamentos apresentados pela defesa no presente pedido de revogação já foram devidamente analisados e refutados pela instância superior. Nesse contexto, este juízo entende que os fundamentos adotados pela Primeira Câmara Criminal do TJMT ainda se mostram adequados e suficientes para a manutenção da prisão preventiva do réu. Não há, portanto, razão para afastar os argumentos já acolhidos pelo Tribunal de Justiça, especialmente na ausência de novas circunstâncias que justifiquem a alteração do status quo”, sic decisão.

Além de Thiago da Silva, consta como réus pelo assassinado do motorista de aplicativo: Rodiney da Silva, Carlos Eduardo Sizino dos Santos, Bruno Vinicius Rodrigues, Alicyleydy Nunes da Silva, Jhully Gabrielly Batista de Souza, Cintia Valeria Alves da Silva, Vitor Weslen Amorim de Albuquerque, e Joenilson Gomes da Silva. 

O crime  

Jonas de Almeida Silva foi encontrado morto em 28 de março de 2019 em uma mata nos fundos no Residencial São Benedito, em Várzea Grande. Ele era motorista de um aplicativo, e na época, saiu de casa por volta das 22h do dia 26 de março para trabalhar, não sendo mais visto.

Segundo a Polícia Militar, o corpo foi localizado dentro do porta-malas de um veículo Gol, ambos carbonizados.

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