A Polícia Civil, por meio da Equipe Especial, deflagrou na manhã desta quarta-feira (15.12) Operação Reset contra servidores da Casa Civil acusados de obstruirem as investigações do inquérito policial que apura esquema de grampos ilegais em Mato Grosso.
Na operação foi cumprido medidas de busca de apreensão em residências dos servidores Protocolo da Casa Civil. Um dos alvos é servidora aposentada.
De acordo com apurado pelo , outro alvo é o servidor Rosinaldo Nunes de Almeida, que chegou a responder um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em 2018, quando foi detectado que sua senha teria sido usada para fraudar a denúncia de um escritório clandestino de interceptação telefônica no Governo de Pedro Taques em 2015, pelo então secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque.
Ao final do PAD, foi recomendado sua demissão, todavia, o governador Mauro Mendes (DEM) optou por absolve-lo e determinar o arquivamento do procedimento, de modo que retornou ao setor de protocolo da Casa Civil.
Conforme apurou o , a Justiça determinou o afastamento de Rosinaldo Nunes do setor de Protocolo da Casa Civil até o fim das investigações, podendo o mesmo ser realocado para outro órgão, assim como o proibiu de frequentar o setor de Protocolo da Casa Civil.
Além disso, foi requerido a proibição do servidor em manter contato com as pessoas supostamente envolvidas no episódio da senha fraudada, entre eles o ex-governador Pedro Taques e o primo dele, ex-secretário Paulo Taques.
A Operação Reset contaram com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DCI), através dos delegados Romildo Nogueira e Renato Rezende.
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Outro Lado - Em nota o Governo do Estado negou que tenha sido cumprido mandado de busca e apreensão contra a Casa Civil.
Nota
O Governo de Mato Grosso esclarece que não foi cumprido nenhum mandado de busca e apreensão contra a Casa Civil, relacionado a fatos dessa gestão.
A Polícia Civil cumpriu mandados contra pessoas investigadas no caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira”, ocorrido em 2017.
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