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VGNJUR Segunda-feira, 06 de Março de 2023, 16:03 - A | A

Segunda-feira, 06 de Março de 2023, 16h:03 - A | A

NA JUSTIÇA

Família quer ser indenizada em R$ 442 mil, após aluno se acidentar em escola militar de VG e não ser socorrido

Família alega que professor obrigou aluno a ficar na escola com dor, sendo constatado posteriormente em exame médico, grave lesão no braço esquerdo

Lucione Nazareth/VGN

A família de um aluno da Escola Estadual Militar Tiradentes, Ten Cel PM Louirson Rodrigues Benevides, em Várzea Grande, entrou com ação na Justiça contra o Governo do Estado requerendo indenização de R$ 442.400 mil, pelo fato do menor ter sofrido acidente na aula de Educação Física, sendo obrigado pelo professor a permanecer no local com “muita dor”, sem prestar nenhum socorro.

Conforme a ação, no dia 05 de julho de 2022, o aluno estava nas dependências da escola, especificamente na aula de educação física, e por volta das 08 horas, sob a supervisão de um professor [nome não é citado], jogando futebol quando veio outro aluno por trás e deu-lhe uma rasteira, vindo o mesmo a cair no chão e machucado o cotovelo e o braço esquerdo.

Na ocasião, o menor levantou com dificuldade e com fortes dores da queda, e relatou o ocorrido com o professor, o qual disse que: “não era nada!”. Consta dos autos, que nem o professor, nem orientador, ou qualquer outro agente público da escola prestaram assistência médica ao aluno que reclamava de dor.

A família afirma na ação que nem o professor e muito menos a direção unidade escolar, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou o encaminharam ao Pronto Atendimento – ressaltando que a escola fica a 6 minutos do Pronto-Socorro de Várzea Grande.

Segundo a ação, ao chegar em casa, o menor queixou de muitas dores e relatou o ocorrido à avó, que imediatamente informou a mãe [conhecedora do ocorrido por volta das 12h30], e imediatamente pediu para ausentar do trabalho para levar o filho a Unidade de Pronto Atendimento (UPA IPASE), o qual foi submetido ao exame de imagens ficando constatado que ele teve sua ulna e a cabeça do rádio fraturados.

O aluno foi submetido a uma cirurgia, no Pronto-Socorro de Várzea Grande, no dia 29 de julho de 2022, ficando o menor do dia 05 de julho de 22 ao dia 29 de julho de 2022 com o braço imobilizado com gesso. Após a cirurgia, a mãe foi informada pelo médico a possibilidade de limitação de movimentos do braço esquerdo do menor e necessidade de fisioterapia para “tentar” recuperar os movimentos, sendo que até hoje ele sofre com as consequências, mesmo com inúmeras sessões de reabilitação o movimento ainda não retomado como antes do acidente.

“Denotasse que o braço e antebraço foram engessados, devido o tipo de lesão, a assistência médica que não foi imediata (inviabilizou a imobilização imediatamente após o acidente para preserva os movimentos), infelizmente os agentes públicos negligenciaram o acidente nas dependências da Escola Militar! Lamentavelmente, o menor/Autor amarga as consequências físicas, psicológicas e para toda vida, da negligência da Escola que deixou de prestar o socorro necessário, deixou de comunicar os pais, manteve a criança por mais de 6:00h com dor na sala de aula. A consequência para as crianças foi a dificuldade de mobilidade do braço, o membro está definhando/afinou, sendo visível a diferença de um braço para o outro”, sic ação. 

Na ação, a família do aluno pede condenação do Governo do Estado a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 242.400 mil; o valor de R$ 100 mil por danos fisiológicos; R$ 80 mil por danos estéticos; e ainda R$ 20 mil por danos materiais.

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Outro Lado – A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) disse ao que ainda não foi notificada sobre o processo, e que assim que isso ocorrer irá se manifestar nos autos.

A reportagem do entrou em contato com a direção da Escola Estadual Tiradentes em Várzea Grande, mas até o fechamento desta matéria, não obteve sucesso. O espaço segue aberto para manifestação da direção da unidade escolar.

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