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VGNJUR Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 09:26 - A | A

Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 09h:26 - A | A

Operação Curare

Ex-secretário é investigado por compra de avião com dinheiro desviado da Saúde

Servidora será ouvida pela PF para falar sobre suposto esquema de desvio de recursos

Lucione Nazareth/VGN

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Milton Corrêa da Costa, foi um dos alvos da 4ª fase da Operação Curare, deflagrada nesta quinta-feira (20.04) pela Polícia Federal com objetivo de combater atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde o de Cuiabá, na ordem aproximadamente de R$ 3 milhões.

Milton Corrêa é proprietário da Family Medicina e Saúde Ltda que presta serviços médicos em unidades de saúde do município. Agentes da Polícia Federal cumpriram um mandado de busca na residência do ex-gestor em Cuiabá.

A PF também ouvirá a servidora Thamara Ferreira Torres, que já foi diretora da Unidade de Pronto Atendimento no Bairro Morada do Ouro - UPA Morada do Ouro.

Conforme a Polícia Federal, as investigações identificaram que recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor. 

Entenda o caso - Em agosto de 2021, os médicos George da Costa Melo, 39 anos, e Rafael Corrêa da Costa, 35 anos, ambos atendiam na Unidade de Pronto Atendimento do Ipase (UPA/VG) e na Policlínica do Coxipó, sofreram acidente de avião, quando retornavam de uma pescaria, em Porto Jofre, Poconé (a 103 km de Cuiabá), sentido Cuiabá. O médico George acabou não resistindo morreu um mês e pouco depois.  Já o médico Rafael, irmão de Milton, sobreviveu.

Além dos dois médicos, estava também em Porto Jofre, o médico ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Milton Corrêa da Costa Neto, irmão do Rafael, mas não estava no avião. Ele e outros amigos tinham ficado no Pantanal, aguardando o avião retornar para buscá-los. 

O avião PT- NHH - modelo EMB-711C, pertencia a Milton, mas ainda estava em nome de Gilberto Brolio e a Fernando Lopes de Carvalho Carneiro, e não tem autorização para fazer táxi aéreo. “Operação negada para táxi aéreo”, diz documento obtido com exclusividade pelo

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