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VGNJUR Terça-feira, 21 de Maio de 2024, 14:14 - A | A

Terça-feira, 21 de Maio de 2024, 14h:14 - A | A

por unanimidade

STF torna Carla Zambelli e hacker réus por invasão a sistemas do Judiciário

1ª Turma recebeu denúncia contra Zambelli pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica

Lucione Nazareth/VGNJur

Por unanimidade, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta terça-feira (21.05), denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Degatti pela invasão de sistemas do Judiciário. Eles passam a responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

O relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, votou pelo recebimento da denúncia destacando que os crimes são contra o Poder Judiciário. Além disso, ele citou que Delgatti afirmou em depoimento ter sido contratado pela parlamentar para cometer o crime - lembrando que Zambelli nega as acusações.

“Não há dúvida de que a inicial acusatória expôs, de forma clara e compreensível, todos os requisitos necessários para o pleno exercício do direito de defesa e recebimento da denúncia”, disse o magistrado ao proferir seu voto.

O voto de Moraes foi seguido pelos demais ministros da 1ª Turma do Supremo: Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Importante destacar que nesta etapa os ministros analisaram se a denúncia da PGR tem elementos mínimos para prosseguir e se transformar em uma ação penal. O mérito da ação será analisado posteriormente.  

A denúncia  

A PGR denunciou Zambelli e Delgatti pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Segundo a denúncia, o hacker, sob supervisão da parlamentar, teria invadido 13 vezes os sistemas do Judiciário e inserido documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, além de ordens de seu sigilo bancário e bloqueio de bens.  

Na denúncia a PGR cita que eles teriam ainda inserido no sistema do STJ um alvará falso de soltura em janeiro de 2023, em favor de Sandro da Silva Rabelo, o Sandro Louco – condenado a mais de 200 anos por crimes praticados em Mato Grosso em decorrência de liderar organização criminosa.

Leia Também - Invasão ao sistema do CNJ “encomendada” por Zambelli publicou decisão falsa para soltar Sandro Louco

 
 
 

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