O Biomédico, Pedro Alves Cabral, de 67 anos, foi condenado a 19 anos, cinco meses e 10 dias de prisão prática de estupro de vulnerável por diversas vezes, contra cinco crianças de 4 a 9 anos em Itiquira (a 357 km de Cuiabá).
Além de permanecer preso, o réu deve pagar indenização de R$ 10 mil a cada uma das vítimas e perder o cargo público de biomédico da Prefeitura Municipal de Itiquira.
Pedro teve a prisão preventiva decretada em março deste ano após a denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Itiquira. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), ele praticou “atos libidinosos a fim de satisfazer a própria lascívia” com as crianças.
O MPE apontou que o biomédico abusou da confiança que as famílias depositavam nele, e aproveitava os momentos de distração para tocar na genitália das crianças. A idade das vítimas era de crianças de 4 a 9 anos, e a visita às suas famílias se dava sob o pretexto de medir a pressão arterial ou entregar remédio a pessoas idosas.
Na decisão, a juíza Fernanda Mayumi Kobayashi escreveu: "Do conjunto probatório dos autos, tem-se que as declarações obtidas nos depoimentos especiais das vítimas e das testemunhas tornam incontroversa a materialidade e a autoria delitivas, não havendo espaço para a tese da autodefesa e tampouco da defesa técnica, por falta de provas.”
Ainda de acordo com o promotor de Justiça, Claudio Angelo Correa Gonzaga, responsável pelo caso, após repercussão do caso, outras cinco novas vítimas foram identificadas, todas relacionadas ao mesmo delito, o que será objeto de uma segunda ação penal.
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