O novo procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, afirmou em entrevista coletiva à imprensa, na última quinta-feira (06.02), que o combate às facções criminosas em Mato Grosso atualmente não são ineficientes, e que pretende criar uma Secretaria específica dentro do Ministério Público Estadual (MPE) para conhecer projetos desenvolvidos em outros Estados no combate à criminalidade.
Fonseca declarou que o combate às facções criminosas é um assunto que vem sendo debatido em todo o país e em todas as esferas, mas que até o momento não se encontrou uma “solução concreta” e as organizações criminosas continuam a crescer.
Segundo ele, algumas ações como separação e isolamento dos líderes das facções em presídios, cortar sinal de telefonia, entre outras, foram debatidas e até implementadas, contudo, o avanço dos grupos continua em todo o país. “Não é Mato Grosso que não conseguiu resolver o problema das facções, é o Brasil, são todos os Estados da federação”, disse o novo procurador-geral.
Ele acrescentou: “Uma coisa tenho certeza: Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, OAB têm o mesmo objetivo: que haja um combate mais efetivo porque esse combate de hoje está deficiente. Eu acho que isso é unanimidade. Nós temos um combate que está funcionando? Não, ele não está funcionando da forma adequada”.
Diante desta problemática, Rodrigo revelou que pretende criar em sua gestão à frente do Ministério Público a criação da Secretaria Política Criminal, com a designação de promotor que terá como função percorrer o país em busca de conhecer políticas públicas e ações voltadas ao combate à criminalidade, principalmente em relação às facções.
Ainda conforme o novo procurador-geral, o objetivo desta Secretaria é colher esses projetos para que futuramente possam ser debatidos junto ao Governo do Estado e demais autoridades ligadas à Segurança Pública para sua implementação em Mato Grosso.
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