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VGNJUR Terça-feira, 25 de Abril de 2023, 11:13 - A | A

Terça-feira, 25 de Abril de 2023, 11h:13 - A | A

Operação Ativo Oculto

Preso na PCE, Sandro Louco recebeu mais de 140 ligações da esposa no período de 19 dias; chamadas até de vídeo

Informações consta em celular apreendido na casa da esposa de Sandro Louco

Lucione Nazareth/VGN

Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, esposa de Sandro da Silva Rabelo, o Sandro Louco, teria efetuado, no período de 19 dias, mais de 140 ligações para o marido que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE). A informação consta em decisão do juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, proferida nessa segunda-feira (24.04).

Thaisa Rabelo foi presa durante a deflagração da Operação Ativo Oculto, deflagrada em 24 de março deste ano suspeita de ter cometido crimes como os de lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações, em celular apreendido na casa de Thais constava o nome “Senhora Rabelo” e, conforme dados extraídos, no período de 19 dias (03/02/2023 a 22/03/2023), ela efetuou 26 ligações de voz e 119 ligações de vídeo para um número salvo no aparelho como “Amor da Minha Vida”, supostamente usado por Sandro Louco.

Nas conversas encontradas, restou demonstrado que Thaisa seguia, em tese, as determinações do marido, sendo citado a entrega de cestas básicas a residência da mãe de uma suposta integrante da organização criminosa de Sandro Louco. A integrante em questão foi presa por tráfico de drogas em 2016, após tentar entrar com entorpecentes na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Consta dos autos, Thaisa Rabelo aparentemente, movimentava dinheiro para a pedido do marido, ocultando e dissimulando a origem de bens, advindos dos crimes praticados pela organização criminosa, tais como roubos, estelionatos e tráfico de drogas.

“Isso porque, mesmo sem vínculo empregatício ou fonte de renda lícita, a denunciada possui uma Toyota/Hilux ..., avaliada em R$ 300.000,00, além de propriedades na zona rural e reside em locais de alto padrão, cujos pagamentos ocorrem sempre com dinheiro em espécie e com o auxílio de terceiros”, diz trecho extraído da ação.

No processo cita que Sandro Louco e Thaisa Rabelo adquiriram uma propriedade rural situada no Distrito de Baús, munícipio de Acorizal, pelo valor de R$ 435.000,00.

Em decisão proferida nessa segunda (24), o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, acolheu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra Thaisa Rabelo, Sandro Louco, e outros familiares do criminoso, sendo eles: Irene Pinto Rabelo Holanda (tia), Alessandra Rabelo Uszko (prima), Laura Verônica Alves Souza Rabelo (ex-esposa), e outros 24 membros da organização criminosa.

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