O indígena de Mato Grosso, José Acácio Serere Xavante, que está preso acusado de envolvimento em atos antidemocráticos em Brasília, divulgou uma nota pública nesta quinta-feira (05.01) em que afirma ter cometido equívoco ao colocar em dúvida as urnas eletrônicas e o resultado das eleições presidenciais que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
José Acácio disse que defendeu a suposta fraude, com base em informações erradas fornecidas por terceiros.
“Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção do resultado às urnas, ou na verdade do eleitor brasileiro. Defendi a tese da suposta fraude, com base em informações erradas, que me foram fornecidos por terceiros, que, agora olhando para trás, vejo que estavam inteiramente desvinculadas da realidade”, diz trecho da nota.
Ele afirmou que não compactua com atos que visam à ruptura democrática e que não acredita na utilização de métodos violentos como método de ação política.
Ao final, o indígena pediu desculpas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao presidente Lula e ao ministro Alexandre de Moraes, chamando-os inclusive de “irmão” por ataques às urnas eletrônicas.
"Peço, humildemente, desculpas ao povo brasileiro por eventuais declarações exageradas que fiz, ao criticar o sistema eleitoral brasileiro. Da mesma forma, peço desculpas ao STF, ao TSE, ao presidente irmão Lula, ao irmão Alexandre, a minha família, a minha querida tribo Xavante, e aos meus amados irmãos da nossa Igreja”, diz outro trecho do documento.
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