O Ministério Público de Mato Grosso (MP) denunciou os policiais Civis, Emerson Basilio Soares da Silva e Rony Maik da Silva Almeida, por torturar um adolescente J. R.N., durante abordagem abusiva em Colniza (1.042 km de Cuiabá), no dia 1º de outubro.
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Vídeos mostram abordagem abusiva de Policiais Civis a adolescente em motocicleta
Conforme documento que o teve acesso, aponta que os policiais praticaram o crime cientes da ilegalidade de suas condutas e constrangeram os adolescentes que estavam na motocicleta durante a abordagem, com emprego de grave ameaça e violência, causando-lhes intenso sofrimento mental e físico.
Segundo a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça, Bruno Barros Pereira, o policial Rony Maik, bateu o veículo na traseira da motocicleta em que o adolescente estava conduzindo, causando um acidente de trânsito. “Sem se identificar como policial civil, tal como de maneira violenta, passou a agredir fisicamente o adolescente, desferindo contra este vários chutes, socos, tapas e golpes de estrangulamento, deixando-o desacordado ao menos três vezes, sem justificativa”, cita trecho do documento.
O policial Emerson Basílio também foi acusado pelo crime de tortura, visto que ele aparece nas imagens gravadas por vídeos de segurança de um comércio local, chegando em uma viatura da Policial Civil, presenciando as agressões perpetradas por Rony Maik, se mantendo inerte a conduta delitiva que o colega implementava, assim como o auxiliando nas condutas delitivas, tendo em vista ter aplicado contra a vítima rasteiras, segurando Jhonatan enquanto Rony o agredia, e ainda, filmando o ocorrido com seu smartfone”, consta da denúncia do MP.
Outro Lado – Moradores de Colniza, enviaram ao , uma carta, demonstrando indignação quanto a violação de direitos humanos realizada pelos policiais Rony e Basílio, pois ambos recentemente foram filmados agredindo violentamente um menor no município.
“Os referidos policiais têm vários registros criminais e agora ainda cometeram essa violência contra um adolescente. Além disso, o delegado que preside o inquérito, indiciou os policiais, porém ofereceu um “prêmio” a eles: o afastamento das suas funções, de forma remunerada. Ou seja, serão premiados com férias. Permanecerão afastados do trabalho, recebendo dinheiro público”.
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