Morreu aos 83 anos, na anoite de ontem (31.12), em Cuiabá, o desembargador aposentado Munir Feguri. Ele lutava há anos contra uma doença degenerativa autoimune chamada atrofia multissistêmica. O desembargador deixa três filhos, a juíza Lamisse Feguri, o servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso Neif Feguri e o médico Gibran Feguri.
O magistrado será velado neste sábado (1º de janeiro), das 7h30 às 14h, na Capela Jardins, sala das Roseiras. Na sequência seguirá para o crematório Parque Bom Jesus.
Munir Feguri é natural de Cuiabá, tendo se bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Cuiabá, em 1966, ocasião em que foi o orador da turma. Foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso na gestão 1983/1985 e integrou o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil por 20 anos consecutivos.
Durante os anos de 1985 e 1989, representou a OAB-MT junto ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, tendo sido reeleito também para o biênio 1991/1993. Dentre seus projetos de luta constam, a criação do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, com sede em Cuiabá, e oito Juntas de Conciliação e Julgamento em Mato Grosso - concretizados com sucesso. Também presidiu o Instituto dos Advogados de Mato Grosso, no biênio 1991/1993.
Ingressou no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso pelo Quinto Constitucional, tomando posse em 13 de agosto de 1992. Em 1995, foi eleito presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, ocasião em que implantou o sistema eleitoral informatizado.
Durante o biênio 1999/2001, foi eleito vice-presidente do TJMT, sendo que, por ocasião do falecimento do então presidente Wandy Clait Duarte, Munir Feguri assumiu a Presidência, permanecendo à frente do mais alto cargo administrativo até março de 2001. Assumiu a Corregedoria-Geral da Justiça no biênio 2005/2007. Aposentou-se em junho de 2008. (Com assessoria do TJMT).
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