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VGNJUR Quinta-feira, 21 de Março de 2024, 09:36 - A | A

Quinta-feira, 21 de Março de 2024, 09h:36 - A | A

Brasil 21

Ministra diz que juízo executor deve garantir direitos fundamentais em reintegração de posse

STF mantém decisão de reintegração de posse em Cuiabá apesar de relatos de violência

Rojane Marta/ VGNJur

A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, indeferiu pedido de reconsideração e manteve a reintegração de posse na Ocupação Brasil 21, localizada no Contorno Leste de Cuiabá.

O pedido foi feito pela Associação de Moradores Brasil 21, 2ª Etapa. Os moradores argumentaram que a ordem de reintegração estava sendo cumprida de forma violenta, sem a devida consideração aos direitos e garantias constitucionais, deixando muitas famílias desabrigadas e sem o apoio necessário dos poderes públicos.

Contudo, a ministra Cármen Lúcia observou que os argumentos apresentados pela associação não modificavam o quadro fático-jurídico anteriormente examinado, mantendo assim a improcedência da reclamação.

A ministra afirmou também que compete ao juízo executor da reintegração de posse assegurar o cumprimento da ordem com o respeito integral aos direitos fundamentais dos ocupantes, especialmente os mais vulneráveis, e que quaisquer excessos ou omissões deverão ser apurados pelas autoridades competentes.

"Como acentuado no julgamento desta reclamação, a ordem de reintegração deverá ser cumprida com integral respeito aos direitos fundamentais dos ocupantes da área, impedindo-se, terminantemente, qualquer medida que desborde das garantias jurídicas a serem respeitadas em relação a todos os envolvidos e interessados, especialmente os mais vulneráveis social e economicamente. Ao juízo prolator da ordem de reintegração cabe cuidar para que não se dê o deslocamento da população sem que os entes competentes tenham assegurado locais adequados para os quais se dê o encaminhamento adequado e cuidadoso das pessoas. Assim, eventuais omissões, desvios ou excessos cometidos haverão de ser reportados às autoridades competentes, para que sejam apuradas, obrigatoriamente, eventuais responsabilidades", diz decisão.

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