A juíza Débora Roberta Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop, revogou na quinta-feira (14.11) a prisão preventiva de Taiza Tosatt Eleoterio Ratola e Wander Aguilera Almeida, acusados de envolvimento em um esquema de falsos investimentos investigado pela Operação Cleópatra.
Conforme a decisão, a prisão foi substituída por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal em juízo para justificar atividades, proibição de contato com envolvidos no esquema e restrição de viagens sem autorização judicial.
A magistrada justificou a decisão citando a ausência de antecedentes criminais e a colaboração dos acusados em fornecer endereço fixo. A revogação também considerou o parecer favorável do Ministério Público, que avaliou as medidas cautelares como suficientes para garantir a instrução do processo e evitar prejuízo à investigação.
Taiza e Wander são suspeitos de participar de um esquema que causou prejuízo milionário a diversas vítimas, prometendo altos retornos financeiros em falsos investimentos. O processo segue em fase de apuração, e os acusados devem comparecer à Central de Monitoramento em até 48 horas para a instalação das tornozeleiras.
Caso descumpram as condições impostas, a prisão preventiva poderá ser restabelecida, conforme alertado na decisão judicial.
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