Atualizada às 10h45 - A Justiça marcou para às 14 horas do dia 18 de julho deste ano, o júri popular do agente da Guarda Municipal, Evanildo Laurindo da Silva, denunciado por envolvimento em um tiroteio dentro de um supermercado de Várzea Grande no qual resultou na morte da contadora Ana Cláudia Alves da Silva, em outubro de 2014 no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. A informação consta em despacho do juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Jorge Alexandre Martins Ferreira.
Evanildo Laurindo foi pronunciamento pelo crime de tentativa homicídio simples contra Larissa Valerio Victor [que também estava no supermercado], e por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), constou do Inquérito Policial, que no dia 22 de outubro de 2014, por volta das 19h15min, no Supermercado Bom Gosto, localizado na avenida Governador Júlio Campos, s/n°, bairro Jardim dos Estados, Ana Cláudia Alves se encontrava no estabelecimento, quando homens, Braian Junior da Silva Café e Edemar Echiverria do Nascimento, ambos com arma de fogo em punho, adentraram no local e anunciaram o assalto.
Consta dos autos, que enquanto o crime de roubo era executado pela dupla, o agente da GM Evanildo Laurindo, que também se encontrava no referido supermercado, sacou sua arma de fogo e, desferiu um primeiro disparo contra os assaltantes, “ocasionando uma troca de tiros, que por sua vez, alvejou a vítima [Ana Cláudia], levando-a a óbito”.
“Há de se ressaltar que o disparo que atingiu a vítima, segundo informações dos autos, foi desferido pelo denunciado [Laurindo], levando a concluir que ele agiu com dolo eventual, pois assumiu o risco de produzir o resultado morte, advindo dos disparos por ele perpetrados, a curta distância, havendo provas, inclusive, de que ele efetuou o primeiro disparo”, diz trecho da denúncia.
Ainda segundo o MPE, em meio ao tiroteio, Larissa Valerio Victor, que também estava no estabelecimento quando ocorreu o assalto, também acabou sendo baleada, mas sobreviveu.
Importante destacar que em janeiro de 2019, a Justiça inocentou Braian Junior e Edemar Echiarra em relação à participação deles na morte de Ana Cláudia.
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