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VGNJUR Sexta-feira, 28 de Maio de 2021, 10:59 - A | A

Sexta-feira, 28 de Maio de 2021, 10h:59 - A | A

Operação Red Money

Justiça mantém prisão domiciliar de mulher acusada de integrar CV, mas autoriza ela trabalhar

Mulher ainda terá que utilizar tornozeleira eletrônica

Lucione Nazareth/VGN

Reprodução

tornozeleira eletrônica mt

 Mulher ainda terá que utilizar tornozeleira eletrônica

 

O Juízo da Sétima Vara Criminal de Cuiabá manteve prisão domiciliar de uma mulher acusada de integrar o Comando Vermelho tendo inclusive participado de suposto esquema que movimentou cerca de R$ 52 milhões por meio de taxas do crime em Mato Grosso. O processo tramita em sigilo, mas a decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circula hoje.

Na decisão, o Juízo manteve a prisão domiciliar de V.D.S.S com a imposição de tornozeleira eletrônica, porém, foi autorizado que a mesma se afaste do domicílio de segunda a sexta, das 06h às 18h, para laborar, desde que comprove nos autos a proposta de emprego, bem como, para aquisição de mantimentos, limitando seu deslocamento à zona urbana da cidade de Feliz Natal.

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Na mesma decisão, foi autorizado a revogação da prisão domiciliar da acusada W.G.D.C, sendo imposto o cumprimento de algumas medidas cautelares: comparecimento a todos os atos do processo para os quais for intimado; comparecimento a cada 30 dias em Juízo, para informar e justificar atividades; proibição de manter contato com quaisquer dos corréus e com quaisquer das testemunhas arroladas no processo.

Além disso, foi estabelecido proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização do juízo, devendo comunicar à autoridade judiciária, imediatamente, eventual mudança de endereço, fornecendo o novo lugar em que poderá ser intimado dos atos processuais.

As mulheres e outras 111 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual após serem alvos da Operação Red Money, deflagrada pela Polícia Civil em 08 de agosto de 2018, suspeitos de integrarem a facção criminosa e que movimentou cerca de R$ 52 milhões por meio de taxas do crime que eram cobradas de donos de boca de fumo, membros da organização e comerciantes em Mato Grosso. 

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