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VGNJUR Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 09:25 - A | A

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 09h:25 - A | A

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Justiça mantém prisão de suposto faccionado que abriu empresas de fachada e movimentou R$ 368 mil

Uma das empresas tem sede em Cuiabá e movimentou R$ 368 mil em dois meses

Lucione Nazareth/VGNJur

A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva de Hamilton Silva Rebouças, acusado de abrir empresas de fachada em Cuiabá e Rondonópolis para movimentar mais de R$ 368 mil para uma facção criminosa que atua na cidade de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá. A decisão foi proferida na última sexta-feira (10.01), pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

Consta dos autos que Hamilton formulou pedido de revogação da prisão sob o argumento de que se apresentou de forma espontânea para efetivar o cumprimento do mandado de prisão, tem emprego fixo, que é arrimo de família, que dependem exclusivamente de seu labor, é réu primário, não oferece risco à instrução processual e tampouco ameaça à ordem pública.

Na decisão, o juiz Jean Garcia cita que as investigações apuraram que o acusado abriu duas empresas de fachada em prol da facção criminosa de Kauan Vitor Rocha da Costa, vulgo “Madruga”, apontado como gerente do Comando Vermelho.

Conforme o magistrado, as empresas HL Construtora Ltda. (sede em Cuiabá) e Dubai Tabacaria II (sede em Rondonópolis) recebiam dinheiro de drogas do grupo, e após a análise, verificou-se que HL recebeu, aproximadamente em dois meses, 1.116 transferências, totalizando o valor de R$ 368.643,00.

Ainda segundo o magistrado, a defesa de Hamilton não apresentou quaisquer fatos novos capazes de alterar o quadro fático da ação penal, possibilitando assim a revogação da prisão preventiva.

O juiz ainda manteve a prisão de outros supostos integrantes da facção: Gildete Bandeiras Farias, Sara Souza Mendes e Jacira Machado Chaves.

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