A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, mandou retirar a tornozeleira eletrônica de Julci Birck acusado de participar de esquema de sonegação de ICMS que causou um prejuízo de R$ 337,3 milhões. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
Em outubro de 2019, Julci Birck foi preso juntamente com outras oito pessoas Operação Fake Paper, deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Em dezembro do ano passado, a juíza Ana Cristina Silva, revogou a prisão do acusado e outras cinco pessoas por meio de cumprimento de medidas cautelares.
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Porém, em despacho publicado no DJE, a magistrada revogou monitoramento eletrônico. “INTIMAR a defesa do acusado Julci Birk, da revogação da cautelar de monitoramento eletrônico imposta em face do acusado, mantendo inalteradas as demais cautelares impostas, inclusive a de recolhimento domiciliar das 19h da noite às 06h da manhã”, diz trecho do despacho.
Além disso, ela ainda negou pedido de Jean Carlos Matos de Souza, que requeria autorização para viajar para a cidade de Natal no Rio Grande dom Norte.
Todavia, a juíza autorizou que ele possa se deslocar até a cidade Barra do Bugres para a realização de manutenção ou substituição de sua tornozeleira, em razão da mesma estar apresentando defeitos, bem como, da extensão do horário de recolhimento noturno do acusado para às 20h da noite, para que o mesmo possa auxiliar sua família nos afazeres domésticos.
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