O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia Bezerra, determinou a retirada da tornozeleira eletrônica do empresário Lauriano Silva Gomes da Cruz, réu na Operação Ragnatela. A decisão ocorreu na tarde desta sexta-feira (24.01).
Lauriano estava sendo monitorado deste julho de 2024, quando teve habeas corpus deferido pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ele havia sido detido na primeira fase da Operação, deflagrada em junho do ano passado.
A defesa do empresário, feita pelo advogado Artur Barros Freitas Osti, fez o pedido da revogação após a audiência de instrução da ação penal. O advogado alegou que o empresário foi inserido na investigação a partir de uma indução de um erro feito pela autoridade policial.
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Na decisão, o juiz destacou que as acusações contra Lauriano contidas na denúncia do Ministério Público não possuem "gravidade suficiente a ensejar a necessidade de manutenção da medida cautelar".
"Diante disso, a revogação da medida em questão atende aos princípios da proporcionalidade e da adequação das cautelares ao caso concreto", diz a decisão.
Os demais acusados que respondem a ação penal em liberdade foram mantidos obrigados ao uso da tornozeleira eletrônica.
OPERAÇÃO RAGNATELA
A Operação Ragnatela apura crime de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa por meio da aquisição de casas de shows e realização de shows nacionais. Entre os investigados na operação estão servidores públicos e o ex-vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB).
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