O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, concedeu perdão judicial ao ex-servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Vinicius Prado Silveira, delator do esquema que desviou R$ 1.788.456.61 milhão entre os anos de 2010 e 2014 do Legislativo. A decisão é dessa quinta-feira (23.11).
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Vinicius Prado e Manoel Marques em conjunto com o ex-deputado José Riva, Maria Helena Ribeiro Ayres Caramelo, Geraldo Lauro, Hilton Carlos da Costa Campos e Alexandre de Sandro Nery Ferreira, constituíram e integraram uma organização criminosa que desviou R$ 1.788.456.61 milhão. A ação é oriunda Operação Metástase.
Em sua decisão, o juiz Jean Garcia de Freitas, apontou que Vinicius Prado, era responsável por emitir notas que dessem guarida ao recebimento dos valores das verbas de suprimento da ALMT, assim como preparava o processo de prestação de contas, instruindo-o com as notas fiscais fictícias, o qual era assinado, sem conferência, por algum assessor de José Riva.
Diante disso, o magistrado condenou Vinicius Prado a pena de 14 anos, 7 meses e 25 dias de reclusão, em regime fechado, mas reconheceu a delação premiada firmado com o MPE, concedendo assim perdão judicial.
O magistrado ainda absolveu Manoel Marques Fontes, Alexandre de Sandro Nery Ferreira, Odnilton Gonçalo Carvalho Campos, José Paulo Fernandes de Oliveira, Ana Martins de Araújo Pontelli, Maria Hlenka Rudy, João Luquesi Alves, Tânia Mara Arantes Figueira, Frank Antônio da Silva, Leonice Batista de Oliveira, Abemael Costa Melo, Talvany Neiverth, Willian Cesar de Moraes, Mário Marcio da Silva Albuquerque, Lais Marques de Almeida, Atail Pereira dos Reis e Felipe José Casaril.
Leia Também - Mulher é salva ao tentar tirar a própria vida em ponte de VG
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
