A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, marcou para 10 de audiência em que serão ouvidos o ex-deputado Gilmar Fabris, o ex-governador Júlio Campos, como testemunhas de defesa do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, acusado de desviar milhões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).
De acordo com o despacho, serão ouvidos ainda como testemunha a ex-tesoureira de João Arcanjo, Kátia Maria Aprá, Raquel Alves Coelho, Edil Dias Correa, Romildo Rosa do Nascimento, José Maria da Silva, Katia Maria Para e Diniz Almeida Queiroz. Além deles, está previsto o interrogatório de Arcanjo.
Na ação Arcanjo responde por crime peculato. Importante destacar que o processo é oriundo da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na AL/MT.
Os desvios teriam ocorrido quando a Mesa Diretora da Assembleia era presidida por José Riva e Humberto Bosaipo, e que cheques emitidos pela Confiança Factoring Fomento Mercantil, de propriedade do grupo de João Arcanjo Ribeiro, teriam dado “suporte” ao suposto esquema.
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