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VGNJUR Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 10:12 - A | A

Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025, 10h:12 - A | A

Operação Mantus

Empresário é condenado por comandar jogo do bicho; bens serão leiloados para reparar dano de R$ 4 milhões

Empresário foi condenado a 9 anos de prisão, mas recorrerá da sentença em liberdade

Lucione Nazareth/VGNJur

O empresário Frederico Müller Coutinho e outras 11 pessoas foram condenadas por integrarem organização criminosa que atuava na contravenção penal de jogo do bicho. A decisão foi proferida nessa quarta-feira (12.02) pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra.

A ação penal é oriunda da Operação Mantus, deflagrada em maio de 2019 pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz). 

De acordo com a sentença, Frederico Müller foi apontado como líder da organização Ello (FMF), sendo responsável por determinar todas as atividades atinentes à lavagem de dinheiro de mais de R$ 4 milhões, oriundos de apostas em bancas de jogo do bicho. 

“Esse montante expressivo evidencia a grande dimensão das atividades ilícitas e o alto nível de organização empregado para dissimular a origem criminosa dos valores”, diz trecho da decisão. 

O juiz Jean Garcia de Freitas condenou Frederico Müller a 9 anos, 2 meses e 25 dias de reclusão em regime fechado, contudo, podendo recorrer da sentença em liberdade. 

Além disso, o magistrado ainda determinou que o perdimento de bens apreendidos do empresário como dinheiro e joias, e mandou leiloar outros, entre eles relógio Rolex e um veículo de luxo (Chrysler 300C), como forma de restituir o dano causado pelo grupo à sociedade. 

Outros Condenados

Na ação, também foram condenados Dennis Rodrigues de Vasconcelos a 8 anos e 10 meses de reclusão; Glaison Roberto Almeida da Cruz, Kátia Mara Ferreira Dorileo, Madeleinne Geremias de Barros, Werechi Maganha dos Santos, Patrícia Moreira Santana, Rosalvo Ramos de Oliveira – cada um deles a 7 anos e 11 meses.

Edson Nobuo Yabumoto, Bruno Almeida dos Reis e Haroldo Clementino Souza foram sentenciados (cada um) a 7 anos, 3 meses e 5 dias; e Indinéia Moraes Silva a 7 anos.

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