Fotos: VGNOTICIAS
Ex-presidente da OABMT, Leonardo Campos e atual presidente da OABMT, Gisela Cardoso
O clima político esquenta, e uma disputa interna fervilhante desencadeia uma série de reuniões estratégicas para discutir a sucessão na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Mato Grosso.
Gisela Cardoso, a atual presidente, surge como figura central, reconhecida por sua gestão elogiada, que atraiu a atenção e o apoio da jovem advocacia com projetos que aproximaram a administração da OAB dos recém-ingressos na carreira. Sob sua liderança, a atuação da Escola Superior de Advocacia (ESA) foi intensificada, promovendo uma série de cursos, seminários e congressos amplamente apoiados pela comunidade advocatícia.
Por outro lado, Leonardo Campos, ex-presidente da OAB-MT e atual diretor nacional do Conselho Federal, se destaca como uma figura influente, com resultados significativos durante sua gestão, se notabilizando pela conquista de espaços para Mato Grosso em cargos estratégicos e de relevância.
No entanto, a disputa por espaço na gestão desencadeou divergências entre aliados, vindo à tona diversos posicionamentos. Giovane Santin, diretor-presidente da ESA se sobressai como um possível candidato a vice na gestão de Gisela. Contudo, Campos defende a interiorização e sugere que a segunda posição na diretoria seja ocupada por alguém do interior.
Itallo Leite, presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, é considerado uma opção por Leonardo, mas enfrenta resistência no grupo da atual presidente. Além disso, Pedro Paulo, um candidato da oposição que quase derrotou a situação em eleições anteriores, está mobilizando apoio por meio de reuniões na capital.
José Carlos Guimarães Júnior, atual vice-presidente e ex-membro dos conselhos federal e estadual, é apontado como um nome quase consensual, o que poderia facilitar a ascensão de Gisela Cardoso ao Conselho Federal. Nos bastidores, outros nomes como Fernando Figueiredo, Breno Miranda, Max Magno Ferreira Mendes e Flaviano Taques são cogitados, adicionando uma dose de imprevisibilidade ao cenário eleitoral.
Contudo, o racha interno dentro da Ordem pode beneficiar a oposição, já que uma divisão dos votos entre Gisela e Leonardo Campos poderia comprometer a representatividade de Mato Grosso no Conselho Federal.
Em meio a essa disputa acirrada, a polarização política entre esquerda e direita se intensifica, com advogados do interior questionando a atuação do Conselho Federal em questões relacionadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O fato é que, os advogados da atual gestão terão que ser altruístas, deixar o ego de lado, buscar um consenso se desejam evitar a derrota nas eleições para um grupo de oposição ou, até, uma terceira via. As eleições devem ocorrer em novembro de 2024.
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