O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Rui Ramos, determinou a retirada da tornozeleira eletrônica do advogado Vanderson Pauli, acusado de integrar supostamente organização criminosa que teria criado 53 empresas de fachadas para operar esquema de sonegação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Mato Grosso. A decisão foi proferida nessa quinta-feira (27.10).
Na decisão, o magistrado ainda revogou a ordem fixada contra o advogado de ter que ficar em casa no período noturno e nos dias de folga. “(...) concedo o pedido de liminar em favor de Vanderson Pauli, para afastar as medidas cautelares de monitoramento eletrônico e de recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga”, diz trecho da decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Vanderson Pauli é acusado de ser um dos membros da organização criminosa que teria criado 53 empresas de fachadas, usando nome de pessoas "laranjas", para operar esquema de sonegação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos segmentos madeireiro e de transportes.
Ainda segundo o MPE, o suposto esquema teria causado prejuízo superior a R$ 35 milhões aos cofres públicos em virtude do ICMS sonegado.
Além de Vanderson Pauli, foram denunciados ainda: os advogados Guisela Daiana Noronha Dornelles, Rafael José Pauli, Vanderson Pauli, Tiago Henrique de Oliveira e Elisandro Nunes Bueno; o contador Edvaldo Luiz Dambros, além de Jaeder Costetti, Cleibson Bossa, Roni dos Santos Venialgo e Fernando Cesar Pachi.
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