O empresário Ricardo Padilla de Borbon Neves é citado nas investigações da Polícia Federal de Campinas que apura comércio e venda ilegal de mercúrio para empresários de Mato Grosso. A informação consta na representação protocolada pela PF na Justiça Federal, e que autorizou a deflagração da Operação Hermes (Hg) II.
Segundo a representação, Ricardo Padilla é apontando como líder do Grupo Multi, atuante no ramo da mineração em Mato Grosso, e que teria tentando assumir o esquema de comercialização de mercúrio contrabandeado de garimpos, o qual a Polícia Federal apontou o Grupo Veggi como o operador. O citado grupo tinha como representante Arnoldo da Silva Veggi, ex-vereador de Cuiabá.
“De acordo com a representação, nas conversas entre Arnoldo e Brenner, surgiram informações de que o Grupo Multi, liderado por Ricardo Padilla, o qual tem ligações estreitas com o Grupo Dias, estaria comercializando mercúrio ilegal, com um preço mais competitivo que o fornecido pelo Grupo Veggi”, diz trecho do documento.
Ainda segundo a PF, foram encontros dois cheques com o nome de Ricardo [sem especificar quem seria), que totalizavam R$ 127.960,00, sendo que um deles não foi pago e Arnoldo protestou.
“O Grupo Multi é um conglomerado de empresas que também explora atividades de mineração na região, havendo indícios de que também atuava fornecendo mercúrio irregular para outros garimpeiros; que, nos arquivos analisados, foram encontros dois cheques com o nome de RICARDO, que totalizavam R$ 127.960,00, sendo que um deles não foi pago e ARNOLDO protestou”, sic outro trecho.
Ricardo Padilla é cunhado do suplente do senador Wellington Fagundes (PL), o empresário e ex-chefe da Casa de Civil, Mauro Carvalho.
Leia Também - Empresa de VG faturou quase R$ 1 milhão com venda ilegal de mercúrio; proprietário era sócio de “Dodo Escobar”
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).