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VGNJUR Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 14:37 - A | A

Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025, 14h:37 - A | A

em cuiabá

Corregedoria do TJ abre procedimento para apurar envolvimento de juíza em confusão policial em bar de jurado do MasterChef

Procedimento visa identificar a pessoa mencionada e analisar as circunstâncias e a legalidade do ocorrido

Lucione Nazareh/VGNJur

A Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (TJMT) informou nesta segunda-feira (20.01) que foi aberto um procedimento para apurar a identidade de uma suposta juíza envolvida em confusão policial que tentou fechar o bar do empresário André Miguel Pagnocelli, empreendimento que leva a assinatura do chefe de cozinha e jurado do programa de TV MasterChef, Henrique Fogaça, localizado no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.

O caso ocorreu na noite do último sábado (18) e ganhou ampla repercussão nas redes sociais. No vídeo divulgado, o empresário relatou que a juíza (não identificada), que inclusive apareceu nas imagens, teria acionado a polícia para fechar o local. De acordo com Pagnocelli, a polícia chegou a ameaçá-lo de prisão.

A reportagem do apurou que a juíza em questão é identificada com as iniciais E.B. e mora em um prédio próximo do bar.

Leia Mais - Empresário acusa juíza de tentar fechar bar de jurado do MasterChef em Cuiabá sem ordem judicial

Em nota encaminhada à imprensa, a Corregedoria afirmou que foi instaurado um “pedido de providência” para apurar as reclamações do empresário com objetivo “verificar se o caso envolve, de fato, uma magistrada, identificar a pessoa mencionada e analisar as circunstâncias e a legalidade do ocorrido”.

Segundo o órgão, a investigação tramita de forma sigilosa, como forma de resguardar as partes envolvidas e garantir a condução adequada do processo.

“A Corregedoria reforça seu compromisso com a imparcialidade e a transparência na apuração dos fatos, assegurando que todas as medidas cabíveis serão adotadas conforme os trâmites legais”, diz trecho da nota.

O entrevero entre a juíza e o comerciante foi resolvido depois que o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou na live do dono do local e disse que iria até lá. Acompanhado de equipes de fiscalização da Secretaria Municipal de Ordem Pública, foi realizado teste que constatou que o volume do som não ultrapassava as medidas legais.

A reportagem do entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar, uma vez que policiais militares foram até o local na companhia da juíza, sem qualquer decisão judicial para fechar o estabelecimento. Entretanto, a assessoria da PM não enviou nenhuma resposta.

Corregedoria instaura Pedido de Providências

Nesta segunda-feira (20), a Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso instaurou um Pedido de Providências para apurar as reclamações realizadas por um empresário em suas redes sociais, amplamente repercutidas na imprensa, sobre uma possível interferência de uma magistrada no funcionamento de um estabelecimento comercial localizado no Bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.

O procedimento tem como objetivo verificar se o caso envolve, de fato, uma magistrada, identificar a pessoa mencionada e analisar as circunstâncias e a legalidade do ocorrido. A Corregedoria destaca que a investigação tramita de forma sigilosa, em conformidade com as normas legais aplicáveis, para resguardar as partes envolvidas e garantir a condução adequada do processo.

A Corregedoria reforça seu compromisso com a imparcialidade e a transparência na apuração dos fatos, assegurando que todas as medidas cabíveis serão adotadas conforme os trâmites legais.

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