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VGNJUR Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2020, 14:16 - A | A

Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2020, 14h:16 - A | A

DESVIOS NA AL/MT

Contadores de VG negam criação de empresas fantasmas e tentam se livrar de devolver R$ 1,5 milhão

Lucione Nazareth/VG Notícias

Os contadores de Várzea Grande, Joel Quirino Pereira e José Quirino Pereira, apresentaram em suas contestações em uma Ação de Improbidade Administrativa que apura desvio de R$ 1.564.324,40 milhão na Assembleia Legislativa (AL/MT), que não foram os responsáveis pela criação das supostas empresas fantasmas, e que os documentos relacionados a elas estavam na sala do servidor Nivaldo Araújo (já falecido).

“Os documentos encontrados não pertenciam e não foram confeccionados na Ômega Contabilidade (Jose e Joel Quirino), mas sim na sala exclusiva de Nivaldo Araújo, sem prejuízo de serem realizados por meio eletrônico e testemunhal” (sic), extraído dos autos.

Além disso, eles solicitaram diligências para comprovar que na época não fizeram o que consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), como também não faziam parte da empresa Ômega Contabilidade, requerendo ainda a prova pericial técnica para provar as alegações.

Em decisão proferida no último 08 deste mês, o juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, Bruno D’Oliveira Marques, afirmou que a formulação dos pedidos dos réus foi genérica, não sendo possível compreender, com precisão, em que consiste a denominada “reconstituição da funcionabilidade” do escritório Ômega Contabilidade, tampouco a denominada “correição/diligências”.

“Aparentemente, as indicações feitas assemelham-se mais a uma eventual tese de defesa do que prova a ser produzida”, diz trecho da decisão do magistrado ao negar os pedidos.

Entenda - Joel Quirino Pereira, José Quirino Pereira, os ex-deputados José Riva e Humberto Melo Bosaipo, e também Guilherme da Costa Garcia, são réus em Ação de Improbidade Administrativa por suposto desvio de R$ 1.564.324,40 milhão da Assembleia Legislativa por meio da emissão de 30 cheques para a empresa Romera Comércio e Representações Comercais Ltda.

A denúncia do MP aponta que a empresa seria fantasma e teria recebido o valor milionário por supostos serviços fictícios prestados junto ao Legislativo. Os cheques repassados a empresa teriam sido trocados na Confiança Factoring de propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

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